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Mariana Vitória de Bourbon
Mariana Vitória de Bourbon foi a rainha consorte de D. José I de Bragança, rei de Portugal.
Noivados e casamento
Filha do rei Filipe V de Espanha e de sua segunda esposa, Isabel de Parma, Mariana Vitória foi prometida em casamento para o futuro Luís XV de França quando tinha apenas quatro anos de idade.
A pequena infanta foi enviada à corte francesa, onde permaneceu por dois anos, porque os dirigentes políticos se convenceram da necessidade de dar urgentemente um herdeiro à França.
A pequena Mariana Vitória contava então com apenas seis anos, ao passo que o delfim já tinha atingido os catorze.
Em 1725, contudo, manifestou seu pai, Filipe V, o desejo de estabelecer uma aliança entre as coroas de Espanha e Portugal, a que estaria ligado o casamento da filha com D. José, herdeiro do trono português.
Para tratar do assunto em Madrid, D. João V nomeou José da Cunha Brochado, que também foi incumbido resolver questões pendentes entre os dois países.
Em 1727, o marquês de Abrantes, embaixador extraordinário do rei de Portugal, fez a sua entrada solene em Madrid, a fim de pedir a mão da infanta D. Mariana Vitória. O marquês escreveu mais tarde ao conde de Tarouca:
Seguro-vos que com razão estão todos em expectação de ver da nossa parte o mais opulento e lustroso espectáculo que jamais Portugal deu de si
As cerimónias ante-nupciais celebraram-se em 19 de Janeiro de 1729. De Lisboa, seguiu o cortejo por Aldeia Galega, Vendas Novas, Évora, Vila Viçosa, Elvas e Olivença.
Entretanto, o rei era-lhe infiel: tinha um caso com Teresa Leonor, a esposa de Luís Bernardo de Távora.
Rainha e regente
Vinte anos mais tarde, falecia D. João V, e o marido de D. Mariana Vitória subia ao trono. A rainha tinha então trinta e dois anos e D. José I, trinta e seis anos.
Na sua correspondência com os familiares espanhóis, ela acusava o sogro de gastos excessivos.
A partir do ano de 1775, o rei começou a sentir sua saúde abalada e, nos finais de 1776, estava tão débil que nomeou sua esposa regente. No ano seguinte, ele faleceu.
Antes de se retirar para a Espanha, D. Mariana Vitória empenhou-se em auxiliar uma política de aproximação entre os dois Estados peninsulares, que andavam malavindos por causa da questão dos limites dos territórios da América.
Por influência da rainha, assinou-se em 1778 o tratado que estipulou dois casamentos: o do infante D. João, filho de D. Maria I sua filha, com a infanta D. Carlota Joaquina, das Astúrias, e o da infanta D. Mariana Vitória Josefa com o infante D. Gabriel, irmão do príncipe das Astúrias.
Jaz na Igreja de São Francisco de Paula .
Descendência
Do seu casamento com D. José I, D. Mariana Vitória deixou quatro filhas:
D. Maria I 1734-1816;
Maria Ana Francisca Josefa de Bragança
Maria Francisca Doroteia de Bragança
Maria Francisca Benedita de Bragança
FONTE WIKIPÉDIA