- CASTELOS E FORTALEZAS
 - LUIS DE CAMÕES
 - HISTÓRIA DA PESCA
 - HISTORIADORES
 - CATASTROFES
 - PINT PORTUGUESES
 - CASTELOS PORTUGAL
                        
- CASTELO BRANCO
 - CASTRO MARIM
 - CASTELO MONSANTO
 - CAST.DE ARRAIOLOS
 - CASTELO DE ÁLCÁCER
 - SANTIAGO DO CACÉM
 - CASTELO DE OURÉM
 - CASTELO DO SABUGAL
 - CASTELO DE LAMEGO
 - CASTELO ABRANTES
 - CASTELO DE SILVES
 - CASTELO DE MERTOLA
 - CASTELO DE CHAVES
 - CAST DE PORTALEGRE
 - CASTELO DE POMBAL
 - CAST DE BRAGANÇA
 - CASTELO DE BELMONTE
 - VILA DA FEIRA
 - CASTELO DE ESTREMOZ
 - CASTELO DE BEJA
 - CASTELO ALMOUROL
 - CAST.MONT. O VELHO
 - CASTELO DE PENELA
 - CASTELO DE MARVÃO
 - CASTELO DE ÓBIDOS
 - CASTELO DE LEIRIA
 - CASTELO DE S.JORGE
 - CASTELO DOS MOUROS
 - CASTELO DE ELVAS
 - CASTELO DE LAGOS
 - CASTELO DE VIDE
 - CASTELO DE SORTELHA
 - CASTELO DE ALTER
 - TORRES NOVAS
 - CASTELO DE TAVIRA
 - CASTELO SESIMBRA
 - CASTELO DE ÉVORA
 - CASTELO DE SANTARÉM
 - CASTELO DE SERPA
 - CASTELO DE TOMAR
 - CASTELO DE MELGAÇO
 - CASTELO DE COIMBRA
 - CASTELO PORTO DE MÓS
 - CASTELO DE PALMELA
 
 - FORTALEZAS
                        
- PRAÇA FORTE ALMEIDA
 - FORTE STA CRUZ
 - MURALHAS DO PORTO
 - FORTE DAS FORMIGAS
 - FORTE S.SEBASTIÃO
 - FORTE S LOURENÇO
 - FORTE DE SÃO FILIPE
 - S.JULIÃO DA BARRA
 - TORRE DE BELÉM
 - FORTE DE PENICHE
 - FORTE SÃO JOÃO DA FOZ
 - FORTE DO QUEIJO
 - SÃO TIAGO DA BARRA
 - FORTE SÃO JOSÉ
 - F.DE JUROMENHA
 - FORTE DO OUTÃO
 - FORTE DE SÃO BRÁS
 - FORTE DO BUGIO
 - MURALHAS DE VISEU
 - FORTALEZA DE SAGRES
 - FORTE DA GRAÇA
 - FORTE MIGUEL ARCANJO
 - FORTE SENH.DA GUIA
 - FORTE DO PESSEGUEIRO
 - FORTE DE SACAVÉM
 - STO.ANTONIO BARRA
 - SÃO TIAGO DO FUNCHAL
 - FORTALEZA DO ILHÉU
 - FORTE DAS MERCÊS
 - REDUTO DA ALFANDEGA
 - FORTE DE STA LUZIA
 
 - PORTUGAL
                        
- REINO DE PORTUGAL
 - CRISE SUCESSÓRIA
 - DINASTIA DE AVIZ
 - DINASTIA FILIPINA
 - QUESTÃO DINASTICA
 - DINASTIA BORGONHA
 - DINASTIA BRAGANÇA
 - REINO DE LEÃO
 - UNIÃO IBÉRICA
 - COND PORTUCALENSE
 - DITADURA MILITAR
 - HISTÓRIA PORTUGAL
 - INVASÃO ROMANA
 - C.CONSTITUCIONAL
 - REINO DO ALGARVE
 - RECONQUISTA
 - HIST.PENINS.IBÉRICA
 - GUERRA COLONIAL
 - HISPANIA
 - HENRIQUE DE BORGONHA
 - COMBOIOS DE PORTUGAL
 
 - PALÁCIOS DE PORTUGAL
 - REIS DE PORTUGAL
                        
- D.AFONSO HENRIQUES
 - D.SANCHO I
 - D AFONSO II
 - D.SANCHO II
 - D.AFONSO III
 - D.DINIS
 - D.AFONSO IV
 - D.PEDRO I
 - D.FERNANDO
 - D.JOÃO I
 - D.DUARTE
 - D.AFONSO V
 - D.JOÃO II
 - D.MANUEL I
 - D.JOÃO III
 - D.SEBASTIÃO
 - D. HENRIQUE I
 - D.FILIPE I
 - D.FILIPE II
 - D.FILIPE III
 - D.JOÃO IV
 - D.AFONSO VI
 - D JOÃO V
 - D.PEDRO II
 - D.JOSÉ I
 - D.MARIA I
 - D.PEDRO III
 - D.JOÃO VI
 - D.PEDRO I DO BRASIL
 - D.MARIA II
 - D MIGUEL I
 - D.PEDROV
 - D.LUIS I
 - D.CARLOS I
 - D.MANUEL II
 
 - DITADURA E OPOSIÇÃO
                        
- PIDE
 - OPOSIÇÃO Á DITADURA
 - ROLÃO PRETO
 - CAMPO DO TARRAFAL
 - CAPELA DO RATO
 - REVOL.DOS CRAVOS
 - CADEIA DO ALJUBE
 - REVIRALHISMO
 - COMUNISMO
 - CENS.EM PORTUGAL
 - O ESTADO NOVO
 - INTEGRALISMO
 - CATARINA EUFÉMIA
 - ALVARO CUNHAL
 - FRANCISCO RODRIGUES
 - PADRE ALBERTO NETO
 - HENRIQUE GALVÃO
 - MOVIMENTO SINDICALISTA
 - O P.R.E.C EM CURSO
 - 6 DE JUNHO DE 1975
 
 - FILOS PORTUGUESES
 - MOST. DE PORTUGAL
 - NAV.E EXPLORADORES
 - ESCRIT.E POETAS  
                        
- CESÁRIO VERDE
 - TOMÁS GONZAGA
 - ALVES REDOL
 - LOPES DE MENDONÇA
 - EÇA DE QUEIRÓS
 - AFONSO L VIEIRA
 - JOÃO DE DEUS
 - FLORBELA ESPANCA
 - MIGUEL TORGA
 - BOCAGE
 - FERNANDO NAMORA
 - GIL VICENTE
 - VITORINO NEMÉSIO
 - FRANCISCO LEITÃO
 - MIGUEL L ANDRADA
 - FRANCISCO MELO
 - FELICIANO CASTILHO
 - CAMILO C. BRANCO
 - IRENE LISBOA
 - JORGE DE SENA
 - ANTERO DE QUENTAL
 - SOFIA MELO BREYNER
 - ALMEIDA GARRET
 - GUERRA JUNQUEIRO
 - TIÓFILO BRAGA
 - PINHEIRO CHAGAS
 - FRANCISCO DE MIRANDA
 - ALBERTO CAEIRO
 - JOSÉ REGIO
 
 - DESCOBRIMENTOS
 - IGREJAS E CONVENTOS
 - ACONTECIM.E LENDAS
 - ORDENS RELIGIOSAS
 - ORIG.PORTUGUESAS
 - HISTÓRIAS MILITARES  
                        
- HIST M DE PORTUGAL
 - H.MILITAR DO BRASIL
 - BATALHA DE OURIQUE
 - BATALHA DE TOLOSA
 - CERCO DE LISBOA
 - BATALHA VILA FRANCA
 - GUERRA LARANJAS
 - BATALHA SALADO
 - CERCO DE ALMEIDA
 - CORTES DE COIMBRA
 - MONARQUIA DO NORTE
 - HISTÓRIA MILITAR
 - BATALHA DO SABUGAL
 - BATALHA FUENTE ONORO
 - BATALHA DE ALBUERA
 - GUERRA RESTAURAÇÃO
 - BATALHA DOS ATOLEIROS
 - BATALHA DE MATAPÃO
 - GUERRAS FERNANDINAS
 - COMBATE DO CÔA
 
 - VINHOS DE PORTUGAL
 - HISTÓRIA DE CIDADES
 - ARTE EM PORTUGAL
 - PORTUGAL NO MUNDO
 - RIOS E PONTES
 - PORTUGUESES NOBRES
 - PRÉ HISTÓRIA
 - CULTURA VARIADA
                        
- LITERAT PORTUGUESA
 - MONARQUIA
 - MARTIN MONIZ
 - SALINAS DE RIO MAIOR
 - HOSPIT.DONA LEONOR
 - PINTURAS PORTUGAL
 - AVIAD.DE PORTUGAL
 - ALDEIAS HISTÓRICAS
 - AZULEJO PORTUGUÊS
 - RENASC EM PORTUGAL
 - AQUED ÁGUAS LIVRES
 - LINGUA PORTUGUESA
 - MONTANHA DO PICO
 - APARIÇÕES DE FÁTIMA
 - GUILHERMINA SUGIA
 - MILAGRE DO SOL
 - ESTAÇÃO DE SÃO BENTO
 - PANTEÃO DOS BRAGANÇAS
 
 - SANTOS E BEATOS
 - GOVERNAD DA INDIA
 - FADOS E TOIROS
 - POESIA E PROSA
 - RAINHAS DE PORTUGAL
                        
- ESTEFANIA JOSEFA
 - MARIA LEOPOLDINA
 - CARLOTA JOAQUINA
 - MARIA FRANC SABOIA
 - LEONOR TELES
 - JOANA TRASTÂMARA
 - MÉCIA LOPES DE HARO
 - AMÉLIA DE ORLEÃES
 - LEONOR DE AVIZ
 - AMÉLIA AUGUSTA
 - MARIA PIA DE SABOIA
 - LUISA DE GUSMÃO
 - BEATRIS DE PORTUGAL
 - INÊS DE CASTRO
 - MARIA VITÓRIA
 - LEONOR DA AUSTRIA
 - TERESA DE LEÃO
 - RAINHA SANTA ISABEL
 - FILIPA DE LENCASTRE
 - MARIA ANA DE AUSTRIA
 - MARIA SOFIA ISABEL
 
 - SETIMA ARTE
 - CURIOSIDADES
 - OFICIAIS SUPERIORES
 - PERS.DE PORTUGAL
 - UNIVERSI. COIMBRA
 - CONSELHEIROS REINO
 - NOV.ACONTECIMENTOS
                        
- REGENERAÇÃO
 - REGICIDIO
 - REVOL.28 DE MAIO
 - CONSTITUIÇÃO
 - INVAS NAPOLEÓNICAS
 - CONV DE ÉVORAMONTE
 - GUERRA CIVIL PORT.
 - INTERREGNO
 - COMBATE FOZ AROUCE
 - ALCÁCER QUIBIR
 - SUCESSÃO CASTELA
 - CEUTA E DIU
 - BATALHA DE ALVALADE
 - BATALHA DE ROLIÇA
 - BATALHA DO VIMEIRO
 - BATALHA DO PORTO
 - BATALHA DO BUÇACO
 - CERCO DO PORTO
 - BATALHA DE ALMOSTER
 - GUERRA DOS CEM ANOS
 - GUNGUNHANA
 - OCUPAÇÃO FRANCESA
 - PORTUGAL RECONQUISTA
 
 - ÁFRICA
                        
- RECONQ DE ANGOLA
 - G LUSO-HOLANDESA
 - REC.COLÓNAS PORT.
 - HISTÓRIA DE ANGOLA
 - GUERRA DE ANGOLA
 - GUERRA MOÇAMBIQUE
 - MOÇAMBIQUE
 - HIST GUINÉ BISSAU
 - CABO VERDE
 - S.TOMÉ E PRINCIPE
 - SÃO JORGE DA MINA
 - FORTE DE MAPUTO
 - PROVINCIA CABINDA
 - GUINÉ BISSAU
 - ANGOLA
 - CAMI DE F BENGUELA
 - ILHA DE MOÇAMBIQUE
 - ALCACER -CEGUER
 - ARZILA-MARROCOS
 - AZAMOR
 - BATALHA NAVAL GUINÉ
 - CONQUISTA DE CEUTA
 
 - CULTURA BRASILEIRA
 - HISTÓRIA DO BRASIL
                        
- PROCLA.DA REPÚBLICA
 - INCONFID.MINEIRA
 - REPUBLICA VELHA
 - NOVA REPÚBLICA
 - ERA VARGAS
 - GUERRA DO PARAGUAI
 - REVOLTA DA CHIBATA
 - BANDEIRANTES
 - GUER DOS EMBOABAS
 - FLORIANO PEIXOTO
 - FORÇA BRASILEIRA
 - GUERRA DO PRATA
 - REV.FILIPE SANTOS
 - REVOL. FEDERALISTA
 - CONFED.DO EQUADOR
 - INTENT.COMUNISTA
 - GUERRA CONTESTADO
 - ORIGEM NOME BRASIL
 - LUIS MARIA FILIPE
 - HISTÓRIA DE FORTALEZA
 
 - HISTÓRIA DO BRASIL I
 - HISTÓRIA DO BRASIL II
 - HISTÓRIA DO BRASIL III
                        
- ISABEL DO BRASIL
 - PEDRO II
 - BRASIL E ALGARVES
 - BRASIL COLONIA
 - TRANSFER. DA CORTE
 - HISTÓRIA CABRALINA
 - IMIG PORT NO BRASIL
 - QUESTÃO DINÁSTICA
 - CAPITANIAS DO BRASIL
 - GUE.INDEPENDENCIA
 - MALD BRAGANÇAS
 - INDEPEND DO BRASIL
 - CONDE DE BOBADELA
 - ABOLICIONISMO
 - PEDRO AUGUSTO SAXE
 - AUGUSTO LEOPOLDO
 - PERIODIZAÇÃO BRASIL
 - HISTÓRIA MINAS GERAIS
 - HISTÓRIA RIO JANEIRO
 
 - HISTÓRIA DO BRASIL IV
                        
- VULCÃO DE IGUAÇU
 - CRISTO REDENTOR
 - HISTÓRIA EDUCAÇÃO
 - QUINTA DA BOAVISTA
 - OURO PRETO
 - PAÇO IMPERIAL
 - COLONIZ. DO BRASIL
 - AQUEDUTO CARIOCA
 - B.JESUS MATOSINHOS
 - ALEIJADINHO
 - IGRJ SÃO FRANCISCO
 - CICLO DO OURO
 - TIRADENTES
 - REPUBLICA DA ESPADA
 - ESTADO DO BRASIL
 - BRASIL DIT. MILITAR
 - HIST.ECON.DO BRASIL
 - INVASÕES FRANCESAS
 
 - BRASIL ESCRIT E POETAS
                        
- ANDRÉ JOÃO ANTONIL
 - JORGE AMADO
 - CAMILO LIMA
 - LIMA BARRETO
 - JOSÉ BONIFÁCIO
 - ALPHONSUS GUIMARAENS
 - ÁLVARES DE AZEVEDO
 - MARTINS PENA
 - CLARICE LISPECTOR
 - MÃE STELLA DE OXÓSSI
 - LUIS GAMA
 - XICO XAVIER
 - MACHADO DE ASSIS
 - MÁRIO DE ANDRADE
 - CARLOS DRUMONDE
 - MONTEIRO LOBATO
 - VINICIOS DE MORAIS
 - MARIANO DE OLIVEIRA
 - OLAVO BILAC
 - ORESTES BARBOSA
 
 - FORTES DO BRASIL
 - PERSONAG. MUNDIAIS
                        
- MAOMÉ
 - JESUS CRISTO
 - NAP. BONAPARTE
 - NICOLAU COPERNICO
 - ADOLFO HITLER
 - VLADIMIR LENIN
 - NELSON MANDELA
 - CONFÚCIO
 - MOISÉS
 - HOMERO
 - FRANCISCO PIZARRO
 - JÚLIO CESAR
 - ARISTOTELES
 - EUCLIDES
 - IMP. JUSTINIANO
 - ISABEL I INGLATERRA
 - PAULO DE TARSO
 - CESAR AUGUSTO
 - ALEXANDRE O GRANDE
 - THOMAS EDISON
 - PAPA URBANO II
 - MICHELANGELO
 - SALOMÃO
 - S.JOSÉ CARPINTEIRO
 - PLATÃO
 - MARIA MÃE DE JESUS
 - CARLOS MAGNO
 - EVA PERON
 - MARTINHO LUTERO
 - PINTOR EL GRECO
 - Mahatma Gandhi
 - PANDORA
 - CHARLES DARWIN
 - ZARATUSTRA
 
 - CIENCIA E CIENTISTAS
 - MUNDO CULTURAL
                        
- CULTURA DE PORTUGAL
 - CULTURA DA ALEMANHA
 - CULTURA DA GRÉCIA
 - CULTURA DO BRASIL
 - CULTURA DA CHINA
 - CULTURA ANGOLANA
 - CULTURA DA FRANÇA
 - CULTURA DA RUSSIA
 - CULTURA DA ESPANHA
 - CULTURA DA ITÁLIA
 - CULTURA INGLESA
 - CULTURA AMERICANA
 - CULTURA DA INDIA
 - CULTURA DO IRÃO
 - CULTURA DE MACAU
 - CULTURA DE ISRAEL
 - CULTURA DA INDONÉSIA
 
 - HISTÓRIA DAS ARTES
 - MÚSICOS E CANTORES
 - SANTA INQUISIÇÃO
 - DEIXE SEU COMENTÁRIO
 - CONTACTOS
 
![]()
Inquisição
O termo Inquisição refere-se a várias instituições dedicadas à supressão da heresia no seio da Igreja Católica. A Inquisição foi criada inicialmente para combater o sincretismo entre alguns grupos religiosos, que praticavam a adoração de plantas e animais e utilizavam mancias. A Inquisição medieval, da qual derivam todas as demais, foi fundada em 1184 no Languedoc,para combater a heresia dos cátaros ou albigenses. Em 1249, implantou-se também no reino de Aragão, como a primeira Inquisição estatal e, já na Idade Moderna, com a união de Aragão e Castela, transformou-se na Inquisição espanhola 1478 - 1834, sob controle direto da monarquia hispânica, estendendo posteriormente sua atuação à América. A Inquisição portuguesa foi criada em 1536 e existiu até 1821). A Inquisição romana ou "Congregação da Sacra, Romana e Universal Inquisição do Santo Ofício" existiu entre 1542 e 1965.
O condenado era muitas vezes responsabilizado por uma "crise da fé", pestes, terremotos, doenças e miséria social, sendo entregue às autoridades do Estado, para que fosse punido. As penas variavam desde confisco de bens e perda de liberdade, até a pena de morte, muitas vezes na fogueira, método que se tornou famoso, embora existissem outras formas de aplicar a pena.
Os tribunais da Inquisição não eram permanentes, sendo instalados quando surgia algum caso de heresia e eram depois desfeitos. Posteriormente tribunais religiosos e outros métodos judiciários de combate à heresia seriam utilizados pelas igrejas protestantes como por exemplo, na Alemanha e Inglaterra. Embora nos países de maioria protestante também tenha havido perseguições - neste caso contra católicos, contra reformadores radicais, como os anabatistas, e contra supostos praticantes de bruxaria, os tribunais se constituíam no marco do poder real ou local, geralmente ad-hoc, e não como uma instituição específica.
O delator que apontava o "herege" para a comunidade, muitas vezes garantia sua fé e status perante a sociedade. A caça às bruxas não foi perpetrada pela Inquisição, mas sim por Estados e tribunais civis independentes, sem reais ligações com a Inquisição".
Ao contrário do que é comum pensar, o tribunal do Santo Ofício era uma entidade jurídica e não tinha forma de executar as penas. O resultado da inquisição feita a um réu era entregue ao poder secular.
A instalação desses tribunais era muito comum na Europa a pedido dos poderes régios, pois queriam evitar condenações por mão popular. Diz Oliveira Marques em História de Portugal, tomo I, página 393: A Inquisição surge como uma instituição muito complexa, com objetivos ideológicos, econômicos e sociais, consciente e inconscientemente expressos. A sua atividade, rigor e coerência variavam consoante a época.»
No século XIX, os tribunais da Inquisição foram suprimidos pelos estados europeus, mas foram mantidos pelo Estado Pontifício. Em 1908, sob o Papa Pio X, a instituição foi renomeada "Sacra Congregação do Santo Ofício". Em 1965, por ocasião do Concílio Vaticano II, durante o pontificado de Paulo VI e em clima de grandes transformações na Igreja após o papado de João XXIII, assumiu seu nome atual - "Congregação para a doutrina da Fé".
![]()
Origem e histórico
A ideia da criação da Inquisição surgiu em 1183, quando delegados enviados pelo Papa averiguaram a crença dos cátaros de Albi, sul de França, também conhecidos como "albigenses", que acreditavam na existência de um deus do Bem e outro do Mal, Cristo seria o deus do bem enviado para salvar as almas humanas e o deus criador do mundo material seria o deus do mal, após a morte as almas boas iriam para o céu, enquanto as más iriam praticar metempsicose. Isto foi considerada uma heresia e no ano seguinte, no Concílio de Verona, foi criado o Tribunal da Inquisição.
O Papa Gregório IX, em 20 de Abril de 1233, editou duas bulas que marcam o reinício da Inquisição. Nos séculos seguintes, ela julgou, absolveu ou condenou e entregou ao Estado - para que as penas fossem aplicadas - vários de seus inimigos propagadores de heresias. Nesta etapa, foi confiada à recém-criada ordem dos Pregadores.
A privação de benefícios espirituais era a não administração de sacramentos aos heréticos, onde, caso houvesse ripostação, deveria ser chamada a intervir a autoridade não religiosa casos de agressão verbal ou física. Se nem assim a pessoa quisesse arrepender-se eram dadas, conscientemente, como anátema reconhecimento oficial da excomunhão, "censuras eclesiásticas inapeláveis".
Conforme o Concílio de Viena, de 1311, obrigava-se os inquisidores a recorrerem à tortura apenas mediante aprovação do bispo diocesano e de uma comissão julgadora, em cada caso. A tortura era um meio incluído no interrogatório, sobretudo nos casos de endemoninhados ou de réus suspeitos de mentira.
No entanto, e bem mais tarde, já em pleno século XV, os reis de Castela e Aragão, Isabel e Fernando, solicitam, e obtêm do Papa a autorização para a introdução de uma Inquisição. Tal instituição afigurava-se-lhes necessária para garantir a coesão num país em unificação foi do casamento destes dois monarcas que resultou a Espanha e que recentemente conquistara terras aos mouros muçulmanos na Península Ibérica e os judeus sefarditas, por forma a obter «unidade» nacional que até ali nunca existira. A ação do Tribunal do Santo Ofício tratou de mais casos depois da conversão de alguns judeus e mouros que integravam o novo reino. Alguns deles foram obrigados a renegar as suas religiões e a aderir ao cristianismo ou a abandonar o país. A estes é dado o nome de "cristãos-novos". Alguns esqueciam de fato a religião dos seus antepassados, enquanto outros continuavam a praticar secretamente a antiga religião. A esses últimos dá-se o nome de cripto-judeus. Eram frequentes os levantamentos populares e as denúncias de práticas judaizantes aos inquisidores.
Sendo essencialmente um tribunal eclesiástico, desde cedo o reino, o poder régio se apossou da Inquisição, como forma de prosseguir os seus particulares fins econômicos, esquecendo o fundamental inquiridium aos réus por motivos religiosos. Tomado pelo poder régio, o Tribunal da Santa Inquisição, em Espanha, deu azo a uma persistente propaganda por parte dos inimigos da Espanha católica: ao sujeitar o poder da fé ao poder da lei, da coação, e da violência, a Inquisição espanhola tornou-se, no imaginário coletivo, uma das mais tenebrosas realizações da Humanidade.
Mais tarde, em certas regiões da Itália e em Portugal, o Papa autorizou a introdução de instituições similares, em condições diferentes. No caso de Portugal, a recusa do Papa ao pedido, tendo visto os abusos da Espanha, mereceu que o rei tivesse como alternativa ameaçar com a criação de uma "inquisição" régia, que segundo ele era coisa urgente para o reino. De fato, a introdução da Inquisição em Portugal resultou das pressões espanholas que, para além de uma sinceridade zelota, não queriam ver o reino rival beneficiar com os judeus e mouriscos expulsos de Espanha.
Uso do fogo
A utilização de fogueiras como maneira de o braço secular aplicar a pena de morte aos condenados que lhes eram entregues pela Inquisição é o método mais famoso de aplicação da pena capital, embora existissem outros. Seu significado era basicamente religioso - dada a religiosidade que estava impregnada na população daquela época, inclusive entre os monarcas e senhores feudais -, uma vez que o fogo simbolizava a purificação, configurando a ideia de desobediência a Deus pecado e ilustrando a imagem do Inferno.
Em muitos casos também queimavam-se em praça pública os livros avaliados pelos inquisidores como símbolos do pecado: " No fim do auto se leo a sentença dos livros proibidos e se mandarão queimar três canastras delles. Maio de 1624".
Foi por causa da sua obra: Discours pathetéque ou suget des calamités…, publicado em Londres 1756 que o Cavaleiro de Oliveira foi relaxado à justiça secular que o fez queimar em estátua com o livro suspenso ao pescoço - como herege convicto - durante o auto-de-fé realizado em Lisboa no ano de 1761
Neste momento, estamos diante da "apropriação penal" dos discursos, ato que justificou por muito tempo a destruição de livros e a condenação dos seus autores, editores ou leitores. Como lembrou Chartier: " A cultura escrita é inseparável dos gestos violentos que a reprimem". Ao enfatizar o conceito de perseguição enquanto o reverso das proteções, privilégios, recompensas e pensões concedidas pelos poderes eclesiásticos e pelos príncipes, este autor retoma os cenários da queima dos livros que, enquanto espetáculo público do castigo, inverte a cena da dedicatória.
A inquisição espanhola
A Inquisição espanhola é, entre as demais inquisições, a mais famosa porque mais marcante na lembrança. David Landes, por exemplo, relata-nos: "A perseguição levou a uma interminável caça à bruxa, completa com denunciantes pagos, vizinhos bisbilhoteiros e uma racista "limpieza de sangre". Judeus conversos eram apanhados por intrigas e vestígios de prática mosaica: recusa de porco, toalhas lavadas à sexta-feira, uma prece escutada à soslaia, freqüência irregular à igreja, uma palavra mal ponderada. A higiene em si era uma causa de suspeita e tomar banho era visto como uma prova de apostasia para marranos e muçulmanos. A frase "o acusado era conhecido por tomar banho" é uma frase comum nos registros da Inquisição. Sujidade herdada: as pessoas limpas não têm de se lavar. Em tudo isto, os espanhóis e portugueses rebaixaram-se. A intolerância pode prejudicar o perseguidor ainda mais do que a vítima. Deste modo, a Ibéria e na verdade a Europa Mediterrânica como um todo, perdeu o comboio da chamada revolução científica".
Segundo Michael Baigent e Richard Leigh, a 1 de novembro de 1478, uma Bula do Papa Sixto IV autorizava a criação de uma Inquisição Espanhola. Confiou-se então o direito de nomear e demitir aos monarcas espanhóis. O primeiro Auto de fé foi realizado a 6 de fevereiro de 1481, e seis indivíduos foram queimados vivos na estaca. Em Sevilha, só em novembro, 288 pessoas foram queimadas, enquanto setenta e nove foram condenadas à prisão perpétua. Em fevereiro de 1482 o Papa autorizou a nomeação de mais sete dominicanos como Inquisidores, entre eles, Tomás de Torquemada. Este viria a passar à história como a face mais aterrorizante da Inquisição. Em abril de 1482, o próprio Papa emitiu uma bula, na qual concluía: ¨A Inquisição há algum tempo é movida não por zelo pela fé e a salvação das almas, mas pelo desejo de riqueza¨. Após essa conclusão, revogaram-se todos os poderes confiados à Inquisição e o Papa exigiu que os Inquisidores ficassem sobre o controle dos bispos locais. O Rei Fernando ficou indignado e ameaçou o Papa. A 17 de outubro de 1483, uma nova bula estabelecia o Consejo de La Suprema y General Inquisición para funcionar como a autoridade última da Inquisição, sendo criado o cargo de Inquisidor Geral. Seu primeiro ocupante foi Tomás de Torquemada. Até a sua morte em 1498, Torquemada teve poder e influência que rivalizavam com os próprios monarcas Fernando e Isabel. O número de autos-de-fé durante o mandato de Torquemada como inquisidor é muito controverso, mas o número mais aceite é normalmente 2.000.
![]()
Procedimentos
Segundo Michael Baigent e Richard Leigh ao chegar a uma localidade, os Inquisidores proclamavam que todos seriam obrigados a assistir a uma missa especial, e ali ouvir o "édito" da Inquisição lido em público. No fim do sermão, o Inquisidor erguia um crucifixo e exigia-se que os presentes erguessem a mão direita e repetissem um juramento de apoio à Inquisição e seus servos. Após este procedimento lia-se o "édito", que condenava várias heresias, além do Islão e o judaísmo, e mandavam que se apresentassem os culpados de "contaminação". Se confessassem dentro de um "período de graça" poderiam ser aceites de volta à igreja sem penitência, porém teriam que denunciar outras pessoas culpadas que não tivessem se apresentado. Não bastava denunciar-se como herege para alcançar os benefícios do "édito", deveria denunciar os cúmplices. O ônus da justificação ficava com o acusado. Essa denúncia foi usada por muitos como vingança pessoal contra vizinhos e parentes, para eliminar rivais nos negócios ou no comércio. A fim de se adiantarem a uma denúncia de outros, muitas pessoas prestavam falso testemunho contra si mesmas e denunciavam outras. Em Castela, na década de 1480, diz-se que mais 1500 vítimas foram queimadas na estaca em consequência de falso testemunho, muitas delas sem identificar a origem da acusação contra elas. Reservava-se a pena de morte, aplicada pelo braço secular o Estado basicamente para os hereges não arrependidos, e para os que haviam recaído após conversão nominal ao catolicismo.
A inquisição em Portugal e no Brasil
Na História da cultura universal - e, mais especificamente, da cultura portuguesa e brasileira que se viram amordaçadas durante séculos pela atuação da Santa Inquisição -, são múltiplos os exemplos de "caça à literatura sediciosa". Podemos considerar Portugal pioneiro na censura literária e defesa da fé e dos bons costumes. Antes mesmo da instituição da Inquisição em Portugal 1536, observamos por parte do Estado a preocupação em cercear ideias consideradas como perigosas ao regime. Em meados do século XV foi instituída a censura real através de um alvará de Afonso V, de 18 de agosto de 1451, que manda "queimar livros falsos e heréticos". Orientado pelo Conselho, ordenava que os livros de Johannes Wickef, Johannes Hus, Frei Gaudio e de outros fossem queimados e "non fossem mais achados em os nossos reinos".
A Inquisição foi pedida inicialmente por D. Manuel I, para cumprir o acordo de casamento com Maria de Aragão. A 17 de dezembro de 1531, o Papa Clemente VII, pela bula Cum ad nihil magis a instituiu em Portugal, mas um ano depois anulou a decisão. Em 1533 concedeu a primeira bula de perdão aos cristãos-novos portugueses. D. João III, filho da mesma D. Maria, renovou o pedido e encontrou ouvidos favoráveis no novo Papa Paulo III que cedeu, em parte por pressão de Carlos V de Habsburgo.
Em 23 de maio de 1536, por outra bula em tudo semelhante à primeira, foi instituída a Inquisição em Portugal. Sua primeira sede foi Évora, onde se achava a corte. Tal como nos demais reinos ibéricos, tornou-se um tribunal ao serviço da Coroa.
A bula Cum ad nihil magis foi publicada em Évora, onde então residia a Corte, em 22 de outubro de 1536. Toda a população foi convidada a denunciar os casos de heresia de que tivesse conhecimento. No ano seguinte, o monarca voltou para Lisboa e com ele o novo Tribunal. O primeiro livro de denúncias tomadas na Inquisição, iniciado em Évora, foi continuado em Lisboa, a partir de Janeiro de 1537. Em 1539 o cardeal D. Henrique, irmão de D. João III e depois ele próprio rei, tornou-se inquisidor geral do reino.
Até 1541, data em que foram criados os tribunais de Coimbra, Porto, Lamego e Évora, existia apenas a Inquisição portuguesa que funcionava junto à Corte. Em 1541 foram criados os Tribunais de Coimbra, Porto, Lamego e Tomar. Em 1543-1545 a Inquisição de Évora efectuou diversas visitações à sua área jurisdicional. Mas em 1544 o Papa mandou suspender a execução de sentenças da Inquisição portuguesa e o autos-de-fé sofreram uma interrupção.
Foram, então, redigidas as primeiras instruções para o seu funcionamento, assinadas pelo cardeal D. Henrique, e datadas de Évora, a 5 de Setembro. O primeiro regimento só seria dado em 1552. Em 1613, 1640 e 1774, seriam ordenados novos regimentos por D. Pedro de Castilho, D. Francisco de Castro e pelo Cardeal da Cunha, respectivamente.
De acordo com Henry Charles Lea no período entre 1540 e 1794, os tribunais de Lisboa, Porto, Coimbra e Évora resultaram na morte por fogueira de 1,175 pessoas, e na queima de 633 efígies, e em 29,590 outras penas. No entanto a documentação de alguns autos de fé desapareceu podendo estes números estar ligeiramente abaixo da realidade.
![]()
Segundo o regimento de 1552 deviam ser logo registradas em livro as nomeações, as denúncias, as confissões, as reconciliações, a receita e despesa, as visitas e as provisões enviadas "para fora". A natureza dos documentos dos tribunais de distrito é idêntica, visto que a sua produção era determinada pelos regimentos e pelas ordens recebidas do inquisidor-geral ou do Conselho e obedecia a formulários.
Ao mesmo tempo, diz o livro «D. João III» de Paulo Drumond Braga, página 136, o pontífice emanou sucessivos perdões gerais aos cristãos novos em 1546 e 1547. Em 1547 Paulo III autorizou que o Tribunal português passasse a ter características idênticas aos tribunais de Castela: sigilo no processo e inquisidores gerais designados pelo Rei. No mesmo ano saiu o primeiro rol de livros proibidos e deixaram de funcionar os Tribunais de Coimbra restaurado em 1565, Porto, Lamego e Tomar.
Em 1552 o Santo Ofício recebeu seu primeiro Regimento, que só seria substituído em 1613. Em 1545 Damião de Góis tinha sido denunciado como luterano. Em 1548 Fernão de Pina, guarda-mor da Torre do Tombo e cronista geral do reino, sofreu idêntica acusação.
Na Torre do Tombo encontra-se abundante documentação. D. Diogo da Silva, primeiro inquisidor-mor, nomeou um conselho para o coadjuvar, composto por quatro membros. Este Conselho, do Santo Ofício de 1536 foi a pré-figuração do Conselho Geral do Santo Ofício criado pelo cardeal D. Henrique em 1569 e que teve regimento em 1570. Entre as suas competências, saliente-se: a visita aos tribunais dos distritos inquisitoriais para verificar a actuação dos inquisidores, promotores e funcionários subalternos, o cumprimento das ordens, a situação dos cárceres. Competia-lhe a apreciação e despacho às diligências dos habilitandos a ministros e "familiares do Santo Ofício" julgar a apelação das sentenças proferidas pelos tribunais de distrito, a concessão de perdão e a comutação de penas, a censura literária para impedir que entrassem no país livros heréticos; a publicação de índices expurgatórios; as licenças para impressão.
Apesar de não estar instituído no Brasil, esta colônia estava subordinada ao Tribunal de Lisboa, que enviava um visitador para investigar presencialmente como se encontravam a fé e o cumprimento dos dogmas católicos pela população.
Desse modo, registraram-se três visitações à colónia brasileira, nomeadamente na Capitania da Bahia, na Capitania de Pernambuco e no Estado do Maranhão e Grão-Pará. Esta última, classificada como extemporânea pelos historiadores, ocorreu já ao final do século XVIII, momento em que a instituição já se encontrava enfraquecida.
Censura literária
O Index ou Index Librorum Prohibitorum era a lista de livros proibidos cuja circulação tinha de ser controlada pela Inquisição. Os livros autorizados eram impressos com um "imprimatur" que seja publicado oficial. Assim era evitada a introdução de conteúdo considerado herege pela Igreja.
Em 1558 foi introduzida na Espanha pela própria Coroa Espanhola, à revelia da Igreja a pena de morte para quem importasse livros estrangeiros sem permissão ou para quem imprimisse sem a autorização oficial. Um exemplo desta desconfiança dos espanhóis perante as ideias que lhes chegavam da Europa no século é-nos dado pela estatística dos alunos espanhóis da Universidade de Montpellier. Esta universidade costumava receber estudantes de medicina espanhóis. Eles deixaram de ir. Entre 1510 e 1559 foram 248. Já entre 1560 e 1599 foram apenas 12 Goodman.
Extinção da Inquisição
A Inquisição foi extinta gradualmente ao longo do século XVIII, embora só em 1821 se dê a extinção formal em Portugal numa sessão das Cortes Gerais.
FONTE WIKIPÉDIA
                	
                	
                	
            	    















		















