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História da Guiné-Bissau
A Guiné-Bissau foi em tempos o reino de Gabu, parte do Império do Mali, e partes do reino sobreviveram até ao século XVIII.
O período colonial
Os rios da Guiné e as ilhas de Cabo Verde estiveram dentre as primeiras regiões da África a serem exploradas pelos portugueses.
O navegador português Álvaro Fernandes chegou à Guiné em 1446 Nuno Tristão segundo outras fontes e reclamou a posse do território, porém, poucas feitorias de comércio foram estabelecidas antes de 1600.
A ocupação do território pela Coroa portuguesa só se deu sob a Dinastia Filipina, com a fundação da vila de Cacheu 1588 sujeita administrativamente ao arquipélago de Cabo Verde.
No mesmo contexto, foi estabelecida, em 1630, a Capitania-Geral da Guiné Portuguesa para a administração do território.
Após a Restauração Portuguesa 1640, foi retomado o povoamento na região, tendo-se fundado as povoações de Farim e Ziguinchor.
A irradiação da colonização portuguesa fez-se a partir da foz dos rios Casamansa, Cacheu, Geba e Buda. Durante séculos a região constituiu-se em um ponto estratégico para o comércio de escravos.
Em finais do século XVII edificou-se a fortaleza de Bissau, período em que os franceses começavam a afirmar a sua presença na região.
Em 1753 foi restabelecida a Capitania de Bissau.
Em 1879 procedeu-se a separação administrativa de Cabo Verde, constituindo-se a Guiné Portuguesa.
Pouco mais tarde, no contexto do Congresso de Berlim 1884-1885, diante do retalhamento da África pelas potências coloniais européias, a Guiné-Bissau, agora com as suas fronteiras delineadas, é confirmada a Portugal.
Entretanto, as subsequentes tentativas de ocupação e colonização portuguesas não se fizeram sem resistência das populações locais.
A última delas ocorreu em 1936 com a revolta dos bijagós de Canhabaque.
A luta pela independência
Durante três séculos a região constituiu a colónia da Guiné Portuguesa.
Em 1951, a Guiné-Bissau mudou de estatuto, tornando-se numa Província Ultramarina de Portugal.
Em 1956, intelectual guineense Amílcar Cabral, que estava no exílio em Conacri, e mais cinco correligionários fundaram o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde PAIGC.
Em 1963, face à intransigência de Portugal quanto à independência, com o apoio de outros países, o PAIGC iniciou a luta armada de guerrilha, visando pôr termo ao colonialismo português.
A guerrilha do PAIGC consolidou o seu domínio do território em 1973, mas, no mesmo ano, Amílcar Cabral foi assassinado em Conacri, tendo sido substituído pelo irmão Luís de Almeida Cabral.
A independência, declarada unilateralmente a 24 de setembro de 1973, chegou com a Revolução dos Cravos em Portugal 1974.
A 10 de setembro de 1974, a Guiné-Bissau foi a primeira colónia portuguesa na África a ter reconhecida a sua independência, constituindo-se na República da Guiné-Bissau.
O governo de partido único do PAIGC
Luís Cabral foi empossado como o primeiro presidente da República da Guiné-Bissau, instituindo-se um governo de partido único de orientação marxista controlado pelo PAIGC e favorável à fusão com a também ex-colónia de Cabo Verde.
O seu governo enfrentou sérias dificuldades que chegaram a provocar a escassez de alimentos no país.
Luís Cabral foi deposto em 1980 por um golpe de estado militar conduzido por João Bernardo "Nino" Vieira que assumiu a liderança do PAIGC, instituindo um regime autoritário.
Com o golpe, a ala cabo-verdiana do PAIGC se separou da ala guineense do partido, o que fez malograr o projeto de fusão política entre Guiné-Bissau e Cabo Verde.
Ambos os países romperam relações, que somente seriam reatadas em 1982.
O país foi controlado por um conselho revolucionário até 1984, ano em que Guiné-Bissau ganhou sua actual Constituição.
Nesse período, todas as alas de extrema-esquerda do PAIGC foram dissolvidas.
A transição democrática
A transição democrática iniciou-se em 1990. Em maio de 1991, o PAIGC deixou de ser o partido único com a adoção do pluripartidarismo.
As primeiras eleições multipartidárias tiveram lugar em 1994. Na ocasião, o PAIGC obteve maioria na Assembleia Nacional Popular e João Bernardo Vieira foi eleito presidente da República.
Guerra civil e instabilidade política
Em junho de 1998, uma insurreição militar liderada pelo general Ansumane Mané, conduziu à deposição do presidente Vieira e a uma sangrenta guerra civil.
Mais de 3 mil estrangeiros fugiram do país. O conflito somente se encerrou em maio de 1999, quando Ansumane Mané entregou a presidência provisória do país ao líder do PAICG, Malam Bacai Sanhá, que convocou eleições gerais.
Em 2000 realizaram-se as eleições e Kumba Yalá, do Partido da Renovação Social PRS, foi eleito, derrotando Sanhá com 72% dos votos.
Yalá formou um governo de coalizão entre o PRS e a Resistência da Guiné-Bissau/Movimento Bafatá.
Em novembro de 2000 Ansumane Mané foi morto por tropas oficiais em uma fracassada tentativa de golpe.
Em setembro de 2003 teve lugar um novo golpe encabeçado pelo general Veríssimo Correia Seabra, durante o qual os militares prenderam Kumba Yalá por ser "incapaz de resolver os problemas" do país.
Henrique Rosa foi colocado como presidente provisório até às novas eleições. Em março de 2004 o PAIGC venceu as eleições na Assembleia Nacional ficando com 45 das 100 cadeiras em disputa.
O PRS, segundo mais votado, obteve 35 cadeiras. O líder do PAIGC, Carlos Gomes Júnior, foi indicado como primeiro-ministro.
Em outubro de 2005 João Bernardo Vieira foi reconduzido à presidência, mas não completou o seu mandato por ter sido assassinado no dia 2 de Março de 2009.
Nas eleições presidenciais de 28 de junho de 2009, Malam Bacai Sanhá foi o vencedor com 63% dos votos.
FONTE WIKIPÉDIA