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ESTEFANIA JOSEFA

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Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen

Dona Estefânia Josefa Frederica Guilhermina Antónia de Hohenzollern-Sigmaringen  foi a rainha consorte de D. Pedro V de Portugal.

Seu nome completo, em alemão, era Stephanie Josepha Friederike Wilhelmine Antonia von Hohenzollern-Sigmaringen.

Família

Nascida no Castelo de Krauchenwies, Estefânia era a filha mais velha de Carlos António, príncipe de Hohenzollern-Sigmaringen, e da princesa Josefina de Baden, esta filha de Carlos, grão-duque de Baden. Teve cinco irmãos, entre os quais o que viria a ser o primeiro rei da Romênia da dinastia de Hohenzollern, Carlos I, o seu irmão mais velho, Leopoldo, sucedeu ao pai e tornou-se príncipe de Hohenzollern-Sigmaringen, e a sua irmã mais nova, a mãe do rei Alberto I da Bélgica, Maria Luísa, a condessa de Flandres, casada com o príncipe Filipe, conde de Flandres.

Recebeu, naturalmente, educação católica.

Quando Estefânia tinha onze anos, o pai abdicou dos seus direitos ao principado em nome do rei da Prússia, e mudou-se com a família para o Palácio de Jägerhof, em Dusseldorf, onde cresceu no meio de belos jardins.

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Casamento

casamento foi feito por procuração em 29 de Abril de 1858, na Igreja de Santa Hedwig em Berlim. O conde de Lavradio foi responsável pelo contrato do matrimónio. Em 3 de Maio, D. Estefânia partiu de Düsseldorf, chegando de comboio em Ostende, de onde embarcou no barco a vapor "Mindelo" a Plymouth, Inglaterra. A corveta "Bartolomeu Dias" estava à sua espera para partir à sua nova pátria.

A princesa Estefânia chegou à barra do Tejo no dia 17 de Maio de 1858, a bordo da corveta "Bartolomeu Dias". O pintor João Pedroso retratou sua chegada, e hoje o quadro está presente no Palácio Nacional da Ajuda. No dia seguinte, em 18 de Maio, na Igreja de São Domingos, em Lisboa, a princesa Estefânia casou-se com o rei D. Pedro V, tornando-se assim rainha consorte de Portugal.

Eles passaram sua lua-de-mel em Sintra, passeando de braços dados pela serra repetidas vezes.

D. Pedro V, para impressionar sua consorte, não poupou despesas com a decoração dos aposentos de D. Estefânia, no Palácio das Necessidades. Mandou vir de Paris móveis, candeeiros, carpetes e tecidos para estofos e cortinados.

Bela e instruída, D. Estefânia escreveu cartas íntimas à sua mãe em francês. Em uma delas, ela critica a alta sociedade portuguesa: "Os portugueses têm o sentido do luxo e da pompa, mas não o da dignidade. Embora tivesse sentido saudades das margens do Reno e não gostado do calor e da aridez de Lisboa, D. Estefânia escreveu que apreciara Sintra e Mafra. A companhia do sogro, D. Fernando II, não lhe agradava.

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Caridade

untamente com o marido, Estefânia fundou diversos hospitais e instituições de caridade, o que lhe granjeou uma grande aura de popularidade entre os portugueses de todos os quadrantes políticos e sociais.

O Hospital de Dona Estefânia, em Lisboa, foi assim nomeado em sua honra.

Morte

Decorrido pouco tempo depois de seu casamento de um ano, a rainha faleceu aos vinte e dois anos de idade, vítima de difteria. A doença teria sido contraída durante uma visita a Vendas Novas.

A morte de D. Estefânia deixou grandemente consternado não só o rei, como também o povo em geral, que por ela desenvolvera um grande afeto. Devido à sua morte precoce, o casal não teve quaisquer filhos. Aliás, a autópsia revelaria que a rainha morrera virgem.

Estefânia jaz no Panteão dos Braganças, no Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa.

O rei viúvo faleceu dois anos mais tarde, de febre tifoide.

FONTE WIKIPÉDIA

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