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João Vaz Corte Real
João Vaz Corte-Real era um navegador português do século XV ligado ao descobrimento da Terra Nova, cerca do ano de 1473. Para além desta expedição, encabeçada do navegador alemão Didrik Pining, Corte-Real organizou ainda outras viagens que o terão levado até à costa da América do Norte, explorando desde as margens do Rio Hudson e São Lourenço até ao Canadá e Península do Labrador.
Se for verdade, Corte-Real teria desembarcado cerca de dezanove anos antes de Colombo nas costas da América do Norte. No entanto, ele seria assim, nem o único nem o primeiro descobridor da América, nos tempos modernos, porque atingiu, pelo menos, já os vikings liderados por Leif Eriksson em ano 1000 já estavam lá.
Em 1474 foi nomeado capitão-donatário de Angra e a partir de 1483, também da Ilha de S. Jorge. Os seus três filhos, todos navegadores audaciosos, Gaspar Corte-Real, Miguel Corte-Real e Vasco Anes Corte-Real, continuaram o espírito de aventura de seu pai tendo os dois primeiros desaparecido depois de expedições marítimas, em 1501 e 1502 respectivamente. Vasco Anes quis ir em busca de seus irmãos mas o Rei não lhe concedeu autorização, tendo sucedido a seu pai como Capitão-Donatário.
O segredo na época dos descobrimentos
À volta de 1418 o Infante D. Henrique deu vida e alento ao grande desejo dos Portugueses de procurarem fama e fortuna, descobrindo terras novas num mundo que era então vastamente desconhecido.
As outras nações, que mais tarde competiram com os portugueses na colonização, encontravam-se por essa altura ocupadas com graves problemas internos. Tomando vantagem dessa distracção, e em grande segredo, um enorme esforço foi desenvolvido que resultou na descoberta da maioria das terras do mundo pelos navegadores portugueses.
Por causa desse grande segredo necessário nessa altura, hoje a História tem lacunas, que muitos pesquisadores procuram diligentemente preencher. Umas destas é: Quem foi o primeiro Navegador a descobrir o Canadá? E a América?
Hoje aceita-se que João Vaz Corte-Real possa ser considerado como um dos primeiros europeus que chegou à costa Americana, pelo menos, mais de dezanove anos antes de Cristóvão Colombo.
Os filhos e a pedra Dighton
Seu filho mais novo, Gaspar, em 1500 fez a sua primeira viagem à Terra Nova New Found Land então chamada "Terra dos Corte-Reais". Partiu em 1501 numa segunda expedição ao Continente Americano e nunca mais voltou. O outro filho Miguel, partiu em 1502 em busca de seu irmão e também nunca mais foi visto.
Em 1918 Edmund Delabarre, da Brown University, escreveu: "Eu vi, clara e indubitavelmente, a data 1511. Ninguém até à data a viu, ou detectou, na pedra ou em fotografia, mas uma vez vista, a sua presença genuína não pode ser negada".
Um médico Luso-Americano, Manuel Luciano da Silva, que como Historiador e Pesquisador amador, viu e reconheceu em Fall River, Massachusetts, prova vastamente ignorada de que Miguel Corte-Real ali esteve em 1511. Essa prova é constituída por uma grande pedra, conhecida pela Dighton Rock, em que se podem ver vários escudos em V com cruzes idênticas às usadas nas velas das Naus e Caravelas Portuguesas:
Depois de gravada, a pedra de Dighton esteve 500 anos ao "sabor dos ventos e das marés". A erosão é tremenda, estando a pedra muito maltratada. Sempre que maré subia, a tapava quase totalmente, e sempre que descia e a destapava os ventos arrastavam areias que a desgastavam. No Inverno os gelos, no Verão o Sol, sempre as ondas, e ainda, humanos, que lá escrevinharam coisas. O pior foi o vandalismo humano até 1974 quando a pedra foi colocada dentro de um pavilhão fechado.
Manuel Luciano da Silva compreendeu a importância desta descoberta e tornou-se o seu Moderno Paladino, dedicou muitos anos da sua vida, a sua considerável influência e muito do seu dinheiro, para que a pedra Dighton fosse reconhecida como testemunha de facto histórico significante e salva do seu ambiente destrutivo. Em 1973, a sua instância, um pavilhão octogonal foi construído para abrigar a pedra, e hoje existe o Museu da Pedra Dighton, no que se tornou um Parque Estatal. Da Silva escreveu dois livros e muitos artigos, e tem feito centenas de palestras para disseminar esta informação.
Fonte Wikipédia