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Amália Rodrigues
Amália da Piedade Rodrigues foi uma cantora, actriz e fadista portuguesa, geralmente aclamada como a voz de Portugal e uma das mais brilhantes cantoras do século XX. Está sepultada no Panteão Nacional, entre outras ilustres figuras portuguesas.
Tornou-se conhecida mundialmente como a Rainha do Fado e, por consequência, devido ao simbolismo que este género musical tem na cultura portuguesa, foi considerada por muitos como uma das suas melhores embaixadoras no mundo.
Aparecia em vários programas de televisão pelo mundo fora, onde não só cantava fados e outras músicas de tradição popular portuguesa, como ainda canções contemporâneas iniciando o chamado fado-canção e mesmo alguma música de origem estrangeira francesa, americana, espanhola, italiana, mexicana e brasileira.
Marcante contribuição sua para a história do Fado, foi a novidade que introduziu de cantar poemas de grandes autores portugueses consagrados, depois de musicados, de que é exemplo a lírica de Luís de Camões ou as cantigas e trovas de D. Dinis. Teve ainda ao serviço da sua voz a pena de alguns dos maiores poetas e letristas seus contemporâneos, como David Mourão Ferreira, Pedro Homem de Mello, José Carlos Ary dos Santos, Alexandre O'Neill ou Manuel Alegre.
Rodrigues falava e cantava em castelhano, galego, francês, italiano e inglês. Em 1943 iniciou sua carreira internacional, actuando no Teatro Real de Madrid. Entre 1944 e 1945, ficou 8 meses em cartaz no Casino Copacabana. Sua estreia no cinema deu-se em 1947, com o filme Capas Negras, considerado um marco no cinema europeu e latino, tendo ficado mais de um ano em cartaz e sendo o maior sucesso do cinema lusitano até hoje.
A canção "Coimbra", atingiu a segunda posição da tabela Billboard Hot 100, da revista estadunidense Billboard, em 1952. Em maio de 1954, Amália foi capa da mesma revista estadunidense, pois o álbum Amália in Fado & Flamenco atingiu a primeira posição entre os mais vendidos nos Estados Unidos.
Neste mesmo ano, actuou no Radio City Music Hall em Nova Iorque por 4 meses. Na década de 1970, embora estivesse no auge da sua fama internacional, sua imagem em Portugal foi afetada por falsos rumores de que Amália tinha ligações com o regime do Estado Novo, de António de Oliveira Salazar.
Na verdade, o antigo regime censurou muitos de seus fados. Amália reconquistou a popularidade com o povo português, cantou o hino da Revolução dos Cravos, a canção "Grândola Vila Morena" e deu dinheiro para o Partido Comunista Português clandestinamente. Até à sua morte, em outubro de 1999, 170 álbuns haviam sido editados com seu nome em 30 países, vendendo mais de 30 milhões de cópias em todo o mundo, número 3 vezes maior que a população de Portugal.
Biografia
Infância
Filha de Albertino de Jesus Rodrigues Castelo Branco, 8 de Junho de 1888 - São João de Deus, Lisboa, 13 de Maio de 1962, um músico, correeiro e sapateiro de profissão que, para sustentar os quatro filhos e a mulher Lucinda da Piedade Rebordão São Martinho, Fundão, 2 de Maio de 1892 - Graça, Lisboa, 23 de Novembro de 1986, tentou a sua sorte em Lisboa.
Amália nasceu a 1 de Julho de 1920, porém apenas foi registada dias depois, tendo no seu assento de nascimento como nascida às cinco horas de 23 de Julho de 1920, na rua Martim Vaz, na freguesia lisboeta da Pena. Amália pretendia, no entanto, que o aniversário fosse celebrado a 1 de Julho no tempo das cerejas, e dizia: Talvez por ser essa a altura do mês em que havia dinheiro para me comprarem os presentes.
No entanto, pesquisas recentes concluíram que nasceu no Fundão em 1 de Julho de 1915, mas por falta de dinheiro para pagar os emolumentos do registo, elevados para gente de fracos recursos, apenas foi registada em 1920 em Lisboa, com data declarada obrigatoriamente dentro do prazo de sete dias após o nascimento, para evitar fortíssimas penalizações. Para todos os efeitos a data válida é a oficial.
Catorze meses depois, o pai, não tendo arranjado trabalho, volta com a família para o Fundão. Amália fica com os avós maternos na capital, António Joaquim Rebordão e Ana do Rosário Bento. A sua faceta de cantora cedo se revela. Amália era muito tímida, mas começa a cantar para o avô e os vizinhos, que lhe pediam. Na infância e juventude, cantarolava tangos de Carlos Gardel e canções populares que ouvia e lhe pediam para cantar.
Aos 9 anos, a avó, analfabeta, manda Amália para a escola, que tanto gostava de frequentar. Contudo, aos 12 anos tem que interromper a sua escolaridade como era frequente em casas pobres. Escolhe então o ofício de bordadeira. Aos 14 anos decide ir viver com os pais, que entretanto regressam a Lisboa. Mas a vida não é tão boa como em casa dos avós.
Amália tinha que ajudar a mãe e aguentar o irmão mais velho, autoritário. Trabalha como bordadeira, engomadeira e tarefeira. Aos 15 anos vai vender fruta para a zona do Cais da Rocha, e torna-se notada devido ao especialíssimo timbre de voz. Integra a Marcha Popular de Alcântara nas festividades de Santo António de Lisboa de 1936.
O ensaiador da Marcha insiste para que Amália se inscreva numa prova de descoberta de talentos, chamada Concurso da Primavera, em que se disputava o título de Rainha do Fado. Amália acabaria por não participar, pois todas as outras concorrentes se recusavam a competir com ela. Conhece nessa altura o seu futuro marido, Francisco da Cruz, um guitarrista amador, com o qual casará em 1940.
Um assistente recomenda-a para a casa de fados mais famosa de então, o Retiro da Severa, mas Amália acaba por recusar esse convite, e depois adiar a resposta, e só em 1939 irá cantar nessa casa. Uma carreira que começa Estreia-se no teatro de revista em 1940, como atracção da peça Ora Vai Tu, no Teatro Maria Vitória.
No meio teatral encontra Frederico Valério, compositor de muitos dos seus fados. Em 1943 divorcia-se a seu pedido. Torna-se então independente. Neste mesmo ano actua pela primeira vez fora de Portugal. A convite do embaixador Pedro Teotónio Pereira, canta em Madrid. Em 1944 consegue um papel proeminente, ao lado de Hermínia Silva, na opereta Rosa Cantadeira, onde interpreta o Fado do Ciúme, de Frederico Valério.
Em Setembro, chega ao Rio de Janeiro acompanhada pelo maestro Fernando de Freitas para actuar no Casino Copacabana. Aos 24 anos, Amália tem já um espectáculo concebido em exclusivo para ela. A recepção é de tal forma entusiástica que o seu contrato inicial de quatro semanas se prolongará por quatro meses.
É convidada a repetir a turné, acompanhada por bailarinos e músicos. É no Rio de Janeiro que Frederico Valério compõe um dos mais famosos fados de todos os tempos: Ai Mouraria, estreado no Teatro República. Grava discos, vendidos em vários países, motivando grande interesse das companhias de Hollywood. Em 1947 estreia-se no cinema com o filme Capas Negras, o filme mais visto em Portugal até então, ficando 22 semanas em exibição. Um segundo filme, do mesmo ano, é Fado, História de uma Cantadeira que é outro grande sucesso.
Amália é apoiada por artistas inovadores como Almada Negreiros e António Ferro. É esse que a convida pela primeira vez a cantar em Paris, no Chez Carrère, e a Londres, no Ritz, em festas do departamento de Turismo que o próprio organiza. Ricardo Espírito Santo também foi seu Mecenas. A internacionalização de Amália aumenta com a participação, em 1950, nos espectáculos do Plano Marshall, o plano de apoio dos Estados Unidos à Europa do pós-guerra, em que participam os mais importantes artistas de cada país. O êxito repete-se por Trieste, Berna, Paris e Dublin onde canta a canção Coimbra, que, atentamente escutada pela cantora francesa Yvette Giraud, é popularizada por ela em todo o mundo como Avril au Portugal.
Em Roma, Amália actua no Teatro Argentina, sendo a única artista ligeira num espectáculo em que figuram os mais famosos cantores de música clássica. Em Setembro de 1952 a sua estreia em Nova Iorque fez-se no palco do La Vie en Rose, onde ficou 14 semanas em cartaz. Ainda nos Estados Unidos, em 1953 canta pela primeira vez na televisão na NBC, no programa de Eddie Fisher patrocinado pela Coca-Cola, que teve que beber e de que não gostara nada. Grava discos de fado e de flamenco. Convidam-na para ficar, mas não fica porque não quer. Nos EUA editou o seu primeiro LP as gravações anteriores eram em discos de 78 rotações.
Amalia Rodrigues Sings Fado From Portugal and Flamenco From Spain, lançado em 1954 pela Angel Records, assinala a sua estreia no formato do long-play, a 33 rotações, criado apenas seis anos antes e, na época, ainda longe de conhecer a expressão de mercado que depois viria a conquistar. O álbum, que seria editado em 1957 em Inglaterra e, um ano depois, em França, nunca teve prensagem portuguesa.
Amália dá ao fado um fulgor novo. Canta o repertório tradicional de uma forma diferente, num sincretismo do que é rural e do que é urbano. Canta os grandes poetas da língua portuguesa Camões, Bocage, além dos poetas que escrevem para ela Pedro Homem de Mello, David Mourão Ferreira, Ary dos Santos, Manuel Alegre, O’Neill.
Conhece também Alain Oulman, que lhe compõe várias canções, entre as quais o fado "Amor sem casa", com poema de Teresa Rita Lopes a maior especialista pessoana. O seu Fado de Peniche é proibido por ser considerado um hino aos que se encontram presos em Peniche, Amália escolhe também um poema de Pedro Homem de Mello, Povo que lavas no rio, que ganha uma dimensão política.
Cantou ainda a famosa canção "Barco Negro", que no original era "Mãe Preta" dos compositores brasileiros Caco Velho e Piratini com os conhecidos versos: Enquanto a chibata batia no seu amor/Mãe preta embalava o filho branco do Senhor. A letra foi proibida pela censura em Portugal. O poeta David Mourão-Ferreira escreveu, então, outra, um belo poema de amor - Barco Negro.
Amália gravou a versão original em 1978, após a revolução de 25 de Abril de 1974. A 26 de Abril de 1961, casa-se no Rio de Janeiro com o seu segundo marido, o engenheiro luso-brasileiro César Henrique de Moura de Seabra Rangel Avelãs do Caminho, Anadia, 25 de Novembro de 1923 Zambujeira do Mar, Odemira, 11 de Junho de 1997, filho de Augusto César de Seabra Rangel Casa dos Rangel, Avelãs de Caminho, Anadia, 16 de Abril de 1885 - idem, 28 de Outubro de 1929, sobrinho-neto do 1.º Barão de Mogofores, e de sua mulher Teresa de Seabra de Moura, com quem fica até à morte deste, em 1997.
Em 1966, volta aos Estados Unidos, actuando no Lincoln Center, em Nova Iorque, com o maestro André Kostelanetz frente a uma orquestra, num programa essencialmente feito de canções do folclore português numa das noites e num outro, feito de fados também com orquestra, na seguinte.
O mesmo espectáculo foi encenado, dias depois, no Hollywood Bowl. Voltaria ao Lincoln Center em 1968. Ainda em 1966, o seu amigo Alain Oulman é preso pela PIDE. Amália dá todo o seu apoio ao amigo e tudo faz para que seja libertado e posto na fronteira. Em 1970, é editado o álbum Com Que Voz. No ano de 1971, encontra finalmente Manuel Alegre, exilado em Paris. Em 1974, grava o álbum Encontro - Amália e Don Byas com o saxofonista Don Byas.
Amália após o 25 de Abril
Em 1976, é editado o disco Amália no Canecão gravado no Brasil. No mesmo ano, é lançado o álbum Cantigas da boa gente. Fandangueiro e Cantigas numa Língua Antiga são lançados em 1977. No ano de 1980, é lançado o disco Gostava de Ser Quem Era. Em 1982, é lançado o Maxi-single Senhor Extraterrestre com dois temas de Carlos Paião. É editado o álbum Amália Fado com temas de Frederico Valério.
Em 1983, é editado o álbum Lágrima, a que se segue Amália na Broadway, em 1984. Em 1985, a colectânea O Melhor de Amália: Estranha forma de vida obtém grande sucesso. É lançado um novo volume: O Melhor de Amália, vol. 2: Tudo isto é fado. Ao mesmo tempo, atravessa dissabores financeiros que a obrigam a desfazer-se de algum do seu património.
Ao longo dos anos que passam, vê desaparecer o seu compositor Alain Oulman, o seu poeta David Mourão-Ferreira e o seu marido, César Seabra, com quem era casada há 36 anos, e que morre em 1997. Em 1997, é editado pela Valentim de Carvalho o álbum Segredo com gravações inéditas realizadas entre 1965 e 1975.
É ainda publicado o livro Versos com os seus poemas. É-lhe feita uma homenagem nacional na Exposição Mundial de Lisboa. Em Abril de 1999, Amália desloca-se pela última vez a Paris, sendo condecorada na Cinemateca Francesa, pelos muitos espectáculos que deu naquela cidade e, por dever-se a ela o facto da França começar a apreciar o fado. Já ligeiramente debilitada, agradeceu aos franceses o facto de se ter começado a projectar no mundo, pois foi a partir de França que os seus discos se começaram a espalhar.
A 6 de Outubro de 1999, Amália Rodrigues morre, em sua casa, repentinamente, ao início da manhã, com 79 anos, poucas horas depois de regressar da sua casa de férias, no litoral alentejano. Imediatamente, o então primeiro-ministro, António Guterres, decreta Luto nacional por três dias.
No seu funeral, centenas de milhares de lisboetas descem à rua para lhe prestar uma última homenagem. Foi sepultada no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa. Dois anos depois, a 8 de Julho de 2001, o seu corpo foi trasladado para o Panteão Nacional da Igreja de Santa Engrácia, em Lisboa após pressão dos seus admiradores e uma modificação da lei que exigia um mínimo de quatro anos antes da trasladação, e onde repousam personalidades consideradas expoentes máximos da nacionalidade.
Amália Rodrigues representou Portugal em todo o mundo, de Lisboa ao Rio de Janeiro, de Nova Iorque a Roma, de Tóquio à União Soviética, do México a Londres, de Madrid a Paris onde actuou tantas vezes no prestigiadíssimo Olympia. Propagou a cultura portuguesa, a língua portuguesa e o fado.
Discografia
Singles - 78 RPM 1945: As penas 1945: Perseguição 1945: A tendinha 1945: Sei finalmente 1945: Fado do ciume 1945: Ojos verdes 1945: Corria atrás das cantigas Mouraria 1945: Carmencita 1945: Los piconeros 1945: Passei por você 1945: Troca de olhares 1945: Duas luzes 1945: Ai, Mouraria 1945: sardinheiras 1945: Maria da Cruz 1945: Só à noitinha saudades de ti 1951/52: Fado do ciúme 1951/52: Fado malhoa 1951/52: Não sei porque te foste embora 1951/52: Amalia" 1951/52: Ai, Mouraria 1951/52: Que Deus me perdoe 1951/52: Sabe-se lá 1951/52: Confesso 1951/52: Fado da saudade 1951/52: Dá-me um beijo 1951/52: Fado marujo 1951/52: Fado das tamanquinhas 1951/52: Ave-Maria fadista 1951/52: Fria claridade 1951/52: Fado da Adiça 1951/52: Minha canção é saudade 1951/52: La porque tens cinco pedras 1951/52: Quando os outros batem 1953: Novo Fado da Severa 1953: Uma Casa Portuguesa 1954: Primavera 1955: Tudo isto é fado 1956: Foi Deus 1957: Amália no Olympia EP 1958: Alfama 1962: Amália 1963: Povo que lavas no rio 1964: Estranha forma de vida 1965: Amália canta Luís de Camões 1966: Fado do Ciúme 1967: Amália Canta Portugal I 1969: Formiga Bossa Nossa 1971: Oiça lá, ó Senhor Vinho 1972: Cheira a Lisboa Longas-duração 1957: Amália no Olympia 1962: Busto 1965: Fado Português 1967: Fados 67 1969: Marchas de Lisboa 1969: Vou dar de beber à dor 1970: Amália/Vinicius 1970: Com que voz 1971: Amália Canta Portugal II 1971: Oiça Lá Ó Senhor Vinho 1971: Amália no Japão 1971: Cantigas de amigos 1972: Amália Canta Portugal III 1972: Amália em Paris 1973: A Una Terra Che Amo 1974: Amália no Café Luso 1976: Amália no Canecão 1976: Cantigas da boa gente 1977: Fandangueiro 1971: Anda o Sol na Minha Rua 1977: Cantigas numa Língua Antiga 1980: Gostava de Ser Quem Era 1982: Amália Fado 1983: Lágrima 1984: Amália na Broadway 1985: O Melhor de Amália: Estranha forma de vida 1985: O Melhor de Amália, vol. 2: Tudo isto é fado 1990: Obsessão 1992: Abbey Road 1952 1997: Segredo Filmografia
Na cultura popular
Bruno de Almeida realizou quatro filmes sobre Amália: Amália, Live in New York City um filme-concerto de 1990 de um espectáculo em Nova Iorque no Town Hall - auditório da cidade, Amália - uma estranha forma de vida um documentário de cinco horas, em formato de série, Amália - Expo'98 a respeito de um dia dedicado a Amália Rodrigues, por ocasião da Exposição Mundial de 1998 em Portugal, e A Arte de Amália documentário de 90 minutos, pensado para uma audiência internacional, que se estreou no Cinema Quad, em Nova Iorque, em Dezembro de 2000.
Amália, o Filme, a primeira biografia ficcionada da diva do fado, estreia-se a 4 de Dezembro de 2008. A rodagem do filme começou em Junho de 2008. Com realização de Carlos Coelho da Silva, tem argumento de Pedro Marta Santos e de João Tordo. É produzido pela Valentim de Carvalho Filmes e conta com a participação financeira da RTP.
Amália é encarnada pela actriz Sandra Barata Belo. Filipe La Féria encenou dois musicais inspirados em Amália e na sua história de vida, o primeiro em 1999, intitulado Amália e protagonizado por Alexandra. Em 2012 La Féria encena o musical intitulado Uma Noite em Casa de Amália, protagonizado por Vanessa Silva, onde retrata uma das tertúlias que Amália fazia em sua casa.
O álbum Amália Hoje foi lançado em 2009 pelo projecto português Hoje com fados de Amália Rodrigues à luz da sonoridade pop actual. Condecorações Ordens honoríficas portuguesas: A 16 de Julho de 1958 é feita Dama da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada. A distinção é entregue por Marcelo Caetano na Feira Internacional de Bruxelas. A 16 de Fevereiro de 1971 é elevada a Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.
A 9 de Abril de 1981 é feita Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique. A 4 de Janeiro de 1990 é elevada a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, entregue no Coliseu dos Recreios por Mário Soares. A 27 de Julho de 1998 é elevada a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
Ordens estrangeiras:
Em 1970 é feita Dama Chevalier da Ordre des Arts et des Lettres, de França Em 1971 recebeu a Ordem Nacional dos Cedros do Líbano. Em 1985 é elevada ao grau de Comendadora Commandeur da Ordre des Arts et des Lettres, de França entregue por Jack Lang, Ministro da Cultura Em 1990 recebeu o grau de Grã-Cruz da Ordem de Isabel a Católica Em 1991 recebeu o grau de Dama Chevalier da Légion d'honneur de França, entregue pelo presidente Mitterrand
TEXTO EXTRAÍDO DA WIKIPÉDIA