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CIDADE DE GUIMARÃES

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História de Guimarães

 

A cidade de Guimarães está historicamente, associada à fundação da nacionalidade e identidade Portuguesa.

Guimarães entre outras povoações antecede e prepara a fundação de Portugal, sendo conhecida como "O Berço da Nação Portuguesa".

Aqui tiveram lugar em 1128 os principais acontecimentos políticos e militares, que levariam à independência e ao nascimento de uma nova Nação.

Por esta razão, está inscrito numa das torres da antiga muralha da cidade “Aqui nasceu Portugal”, referência histórica e cultural de residentes e visitantes nacionais.

Pré e Proto-História

A região em que Guimarães se integra, é de povoamento permanente desde pelo menos o Calcolítico Final nacional, como atestam a presença, no concelho, das citânias de Briteiros e de Sabroso ou a Estação arqueológica da Penha.

A Ara de Trajano, denuncia a utilização, pelos romanos das águas termais da vila de Caldas das Taipas, assim como a actual freguesia de São João de Ponte era um ponto de intersecção de várias vias romanas.

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Da fundação de Guimarães à fundação de Portugal

A fundação medieval da actual cidade, tem as suas raízes no remoto século X. Foi nesta altura que a Condessa Mumadona Dias, viúva de Hermenegildo Mendes mandou construir, na sua propriedade de Vimaranes, um mosteiro dúplice, que se tornou num pólo de atracção e deu origem à fixação de um grupo populacional conhecido como vila baixa.

Paralelamente e para defesa do aglomerado, Mumadona construiu um castelo a pouca distância, na colina, criando assim um segundo ponto de fixação na vila alta.

A ligar os dois núcleos formou-se a Rua de Santa Maria.

No século XI Guimarães era, a seguir a Coimbra, conjuntamente com o Porto a maior cidade a norte do vale Rio Tejo, sendo que o seu recinto amuralhado ocupava a área de 3 hectares.

Posteriormente o Mosteiro transformou-se em Real Colegiada e adquiriu grande importância devido aos privilégios e doações que reis e nobres lhe foram concedendo.

Tornou-se num afamado Santuário de Peregrinação, e de todo o lado acorriam crentes com preces e promessas.

A outorgação, pelo Conde D. Henrique, do primeiro foral nacional considerado por alguns historiadores anterior ao de Constantim de Panóias, em data desconhecida, mas possivelmente em 1096, atesta a importância crescente da então vila de Guimarães, escolhida ainda como capital do então Condado Portucalense.

Aqui se daria, a 28 de Junho de 1128, a Batalha de São Mamede.

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 Idade média

Como a vila foi-se expandindo e organizando, foi rodeada parcialmente por uma muralha defensiva no reinado de D. Dinis.

Entretanto as ordens mendicantes instalam-se em Guimarães e ajudam a moldar a fisionomia da cidade.

Posteriormente, os dois pólos fundem-se num único e após o derrube da muralha que separava os dois núcleos populacionais no reinado de D. João I, a vila intramuros já pouco mudará, embora se expandisse extramuros com a criação de novos arruamentos como a Rua dos Gatos.

Idade moderna e contemporânea

Haverá ainda a construção de algumas igrejas, conventos e palácios, a formação do Largo da Misericórdia actual Largo João Franco em finais do século XVII e inícios do XVIII, mas a sua estrutura não sofrerá grande transformação.

Será a partir de finais do século XIX, com as novas ideias urbanísticas de higiene e simetria, que a vila, elevada a cidade, pela Rainha D. Maria II, por decreto de 23 de Junho de 1853, irá sofrer a sua maior mudança.

Será autorizado e fomentado o derrube das muralhas, haverá a abertura de ruas e grandes avenidas como o actual Largo de Martins Sarmento, o Largo da Condessa do Juncal e a Alameda de São Dâmaso, e a parquização da Colina da Fundação.

No entanto, quase tudo foi feito de um modo controlado, permitindo assim a conservação do seu magnífico Centro Histórico.

FONTE WIKIPÉDIA

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