- CASTELOS E FORTALEZAS
 - LUIS DE CAMÕES
 - HISTÓRIA DA PESCA
 - HISTORIADORES
 - CATASTROFES
 - PINT PORTUGUESES
 - CASTELOS PORTUGAL
                        
- CASTELO BRANCO
 - CASTRO MARIM
 - CASTELO MONSANTO
 - CAST.DE ARRAIOLOS
 - CASTELO DE ÁLCÁCER
 - SANTIAGO DO CACÉM
 - CASTELO DE OURÉM
 - CASTELO DO SABUGAL
 - CASTELO DE LAMEGO
 - CASTELO ABRANTES
 - CASTELO DE SILVES
 - CASTELO DE MERTOLA
 - CASTELO DE CHAVES
 - CAST DE PORTALEGRE
 - CASTELO DE POMBAL
 - CAST DE BRAGANÇA
 - CASTELO DE BELMONTE
 - VILA DA FEIRA
 - CASTELO DE ESTREMOZ
 - CASTELO DE BEJA
 - CASTELO ALMOUROL
 - CAST.MONT. O VELHO
 - CASTELO DE PENELA
 - CASTELO DE MARVÃO
 - CASTELO DE ÓBIDOS
 - CASTELO DE LEIRIA
 - CASTELO DE S.JORGE
 - CASTELO DOS MOUROS
 - CASTELO DE ELVAS
 - CASTELO DE LAGOS
 - CASTELO DE VIDE
 - CASTELO DE SORTELHA
 - CASTELO DE ALTER
 - TORRES NOVAS
 - CASTELO DE TAVIRA
 - CASTELO SESIMBRA
 - CASTELO DE ÉVORA
 - CASTELO DE SANTARÉM
 - CASTELO DE SERPA
 - CASTELO DE TOMAR
 - CASTELO DE MELGAÇO
 - CASTELO DE COIMBRA
 - CASTELO PORTO DE MÓS
 - CASTELO DE PALMELA
 
 - FORTALEZAS
                        
- PRAÇA FORTE ALMEIDA
 - FORTE STA CRUZ
 - MURALHAS DO PORTO
 - FORTE DAS FORMIGAS
 - FORTE S.SEBASTIÃO
 - FORTE S LOURENÇO
 - FORTE DE SÃO FILIPE
 - S.JULIÃO DA BARRA
 - TORRE DE BELÉM
 - FORTE DE PENICHE
 - FORTE SÃO JOÃO DA FOZ
 - FORTE DO QUEIJO
 - SÃO TIAGO DA BARRA
 - FORTE SÃO JOSÉ
 - F.DE JUROMENHA
 - FORTE DO OUTÃO
 - FORTE DE SÃO BRÁS
 - FORTE DO BUGIO
 - MURALHAS DE VISEU
 - FORTALEZA DE SAGRES
 - FORTE DA GRAÇA
 - FORTE MIGUEL ARCANJO
 - FORTE SENH.DA GUIA
 - FORTE DO PESSEGUEIRO
 - FORTE DE SACAVÉM
 - STO.ANTONIO BARRA
 - SÃO TIAGO DO FUNCHAL
 - FORTALEZA DO ILHÉU
 - FORTE DAS MERCÊS
 - REDUTO DA ALFANDEGA
 - FORTE DE STA LUZIA
 
 - PORTUGAL
                        
- REINO DE PORTUGAL
 - CRISE SUCESSÓRIA
 - DINASTIA DE AVIZ
 - DINASTIA FILIPINA
 - QUESTÃO DINASTICA
 - DINASTIA BORGONHA
 - DINASTIA BRAGANÇA
 - REINO DE LEÃO
 - UNIÃO IBÉRICA
 - COND PORTUCALENSE
 - DITADURA MILITAR
 - HISTÓRIA PORTUGAL
 - INVASÃO ROMANA
 - C.CONSTITUCIONAL
 - REINO DO ALGARVE
 - RECONQUISTA
 - HIST.PENINS.IBÉRICA
 - GUERRA COLONIAL
 - HISPANIA
 - HENRIQUE DE BORGONHA
 - COMBOIOS DE PORTUGAL
 
 - PALÁCIOS DE PORTUGAL
 - REIS DE PORTUGAL
                        
- D.AFONSO HENRIQUES
 - D.SANCHO I
 - D AFONSO II
 - D.SANCHO II
 - D.AFONSO III
 - D.DINIS
 - D.AFONSO IV
 - D.PEDRO I
 - D.FERNANDO
 - D.JOÃO I
 - D.DUARTE
 - D.AFONSO V
 - D.JOÃO II
 - D.MANUEL I
 - D.JOÃO III
 - D.SEBASTIÃO
 - D. HENRIQUE I
 - D.FILIPE I
 - D.FILIPE II
 - D.FILIPE III
 - D.JOÃO IV
 - D.AFONSO VI
 - D JOÃO V
 - D.PEDRO II
 - D.JOSÉ I
 - D.MARIA I
 - D.PEDRO III
 - D.JOÃO VI
 - D.PEDRO I DO BRASIL
 - D.MARIA II
 - D MIGUEL I
 - D.PEDROV
 - D.LUIS I
 - D.CARLOS I
 - D.MANUEL II
 
 - DITADURA E OPOSIÇÃO
                        
- PIDE
 - OPOSIÇÃO Á DITADURA
 - ROLÃO PRETO
 - CAMPO DO TARRAFAL
 - CAPELA DO RATO
 - REVOL.DOS CRAVOS
 - CADEIA DO ALJUBE
 - REVIRALHISMO
 - COMUNISMO
 - CENS.EM PORTUGAL
 - O ESTADO NOVO
 - INTEGRALISMO
 - CATARINA EUFÉMIA
 - ALVARO CUNHAL
 - FRANCISCO RODRIGUES
 - PADRE ALBERTO NETO
 - HENRIQUE GALVÃO
 - MOVIMENTO SINDICALISTA
 - O P.R.E.C EM CURSO
 - 6 DE JUNHO DE 1975
 
 - FILOS PORTUGUESES
 - MOST. DE PORTUGAL
 - NAV.E EXPLORADORES
 - ESCRIT.E POETAS  
                        
- CESÁRIO VERDE
 - TOMÁS GONZAGA
 - ALVES REDOL
 - LOPES DE MENDONÇA
 - EÇA DE QUEIRÓS
 - AFONSO L VIEIRA
 - JOÃO DE DEUS
 - FLORBELA ESPANCA
 - MIGUEL TORGA
 - BOCAGE
 - FERNANDO NAMORA
 - GIL VICENTE
 - VITORINO NEMÉSIO
 - FRANCISCO LEITÃO
 - MIGUEL L ANDRADA
 - FRANCISCO MELO
 - FELICIANO CASTILHO
 - CAMILO C. BRANCO
 - IRENE LISBOA
 - JORGE DE SENA
 - ANTERO DE QUENTAL
 - SOFIA MELO BREYNER
 - ALMEIDA GARRET
 - GUERRA JUNQUEIRO
 - TIÓFILO BRAGA
 - PINHEIRO CHAGAS
 - FRANCISCO DE MIRANDA
 - ALBERTO CAEIRO
 - JOSÉ REGIO
 
 - DESCOBRIMENTOS
 - IGREJAS E CONVENTOS
 - ACONTECIM.E LENDAS
 - ORDENS RELIGIOSAS
 - ORIG.PORTUGUESAS
 - HISTÓRIAS MILITARES  
                        
- HIST M DE PORTUGAL
 - H.MILITAR DO BRASIL
 - BATALHA DE OURIQUE
 - BATALHA DE TOLOSA
 - CERCO DE LISBOA
 - BATALHA VILA FRANCA
 - GUERRA LARANJAS
 - BATALHA SALADO
 - CERCO DE ALMEIDA
 - CORTES DE COIMBRA
 - MONARQUIA DO NORTE
 - HISTÓRIA MILITAR
 - BATALHA DO SABUGAL
 - BATALHA FUENTE ONORO
 - BATALHA DE ALBUERA
 - GUERRA RESTAURAÇÃO
 - BATALHA DOS ATOLEIROS
 - BATALHA DE MATAPÃO
 - GUERRAS FERNANDINAS
 - COMBATE DO CÔA
 
 - VINHOS DE PORTUGAL
 - HISTÓRIA DE CIDADES
 - ARTE EM PORTUGAL
 - PORTUGAL NO MUNDO
 - RIOS E PONTES
 - PORTUGUESES NOBRES
 - PRÉ HISTÓRIA
 - CULTURA VARIADA
                        
- LITERAT PORTUGUESA
 - MONARQUIA
 - MARTIN MONIZ
 - SALINAS DE RIO MAIOR
 - HOSPIT.DONA LEONOR
 - PINTURAS PORTUGAL
 - AVIAD.DE PORTUGAL
 - ALDEIAS HISTÓRICAS
 - AZULEJO PORTUGUÊS
 - RENASC EM PORTUGAL
 - AQUED ÁGUAS LIVRES
 - LINGUA PORTUGUESA
 - MONTANHA DO PICO
 - APARIÇÕES DE FÁTIMA
 - GUILHERMINA SUGIA
 - MILAGRE DO SOL
 - ESTAÇÃO DE SÃO BENTO
 - PANTEÃO DOS BRAGANÇAS
 
 - SANTOS E BEATOS
 - GOVERNAD DA INDIA
 - FADOS E TOIROS
 - POESIA E PROSA
 - RAINHAS DE PORTUGAL
                        
- ESTEFANIA JOSEFA
 - MARIA LEOPOLDINA
 - CARLOTA JOAQUINA
 - MARIA FRANC SABOIA
 - LEONOR TELES
 - JOANA TRASTÂMARA
 - MÉCIA LOPES DE HARO
 - AMÉLIA DE ORLEÃES
 - LEONOR DE AVIZ
 - AMÉLIA AUGUSTA
 - MARIA PIA DE SABOIA
 - LUISA DE GUSMÃO
 - BEATRIS DE PORTUGAL
 - INÊS DE CASTRO
 - MARIA VITÓRIA
 - LEONOR DA AUSTRIA
 - TERESA DE LEÃO
 - RAINHA SANTA ISABEL
 - FILIPA DE LENCASTRE
 - MARIA ANA DE AUSTRIA
 - MARIA SOFIA ISABEL
 
 - SETIMA ARTE
 - CURIOSIDADES
 - OFICIAIS SUPERIORES
 - PERS.DE PORTUGAL
 - UNIVERSI. COIMBRA
 - CONSELHEIROS REINO
 - NOV.ACONTECIMENTOS
                        
- REGENERAÇÃO
 - REGICIDIO
 - REVOL.28 DE MAIO
 - CONSTITUIÇÃO
 - INVAS NAPOLEÓNICAS
 - CONV DE ÉVORAMONTE
 - GUERRA CIVIL PORT.
 - INTERREGNO
 - COMBATE FOZ AROUCE
 - ALCÁCER QUIBIR
 - SUCESSÃO CASTELA
 - CEUTA E DIU
 - BATALHA DE ALVALADE
 - BATALHA DE ROLIÇA
 - BATALHA DO VIMEIRO
 - BATALHA DO PORTO
 - BATALHA DO BUÇACO
 - CERCO DO PORTO
 - BATALHA DE ALMOSTER
 - GUERRA DOS CEM ANOS
 - GUNGUNHANA
 - OCUPAÇÃO FRANCESA
 - PORTUGAL RECONQUISTA
 
 - ÁFRICA
                        
- RECONQ DE ANGOLA
 - G LUSO-HOLANDESA
 - REC.COLÓNAS PORT.
 - HISTÓRIA DE ANGOLA
 - GUERRA DE ANGOLA
 - GUERRA MOÇAMBIQUE
 - MOÇAMBIQUE
 - HIST GUINÉ BISSAU
 - CABO VERDE
 - S.TOMÉ E PRINCIPE
 - SÃO JORGE DA MINA
 - FORTE DE MAPUTO
 - PROVINCIA CABINDA
 - GUINÉ BISSAU
 - ANGOLA
 - CAMI DE F BENGUELA
 - ILHA DE MOÇAMBIQUE
 - ALCACER -CEGUER
 - ARZILA-MARROCOS
 - AZAMOR
 - BATALHA NAVAL GUINÉ
 - CONQUISTA DE CEUTA
 
 - CULTURA BRASILEIRA
 - HISTÓRIA DO BRASIL
                        
- PROCLA.DA REPÚBLICA
 - INCONFID.MINEIRA
 - REPUBLICA VELHA
 - NOVA REPÚBLICA
 - ERA VARGAS
 - GUERRA DO PARAGUAI
 - REVOLTA DA CHIBATA
 - BANDEIRANTES
 - GUER DOS EMBOABAS
 - FLORIANO PEIXOTO
 - FORÇA BRASILEIRA
 - GUERRA DO PRATA
 - REV.FILIPE SANTOS
 - REVOL. FEDERALISTA
 - CONFED.DO EQUADOR
 - INTENT.COMUNISTA
 - GUERRA CONTESTADO
 - ORIGEM NOME BRASIL
 - LUIS MARIA FILIPE
 - HISTÓRIA DE FORTALEZA
 
 - HISTÓRIA DO BRASIL I
 - HISTÓRIA DO BRASIL II
 - HISTÓRIA DO BRASIL III
                        
- ISABEL DO BRASIL
 - PEDRO II
 - BRASIL E ALGARVES
 - BRASIL COLONIA
 - TRANSFER. DA CORTE
 - HISTÓRIA CABRALINA
 - IMIG PORT NO BRASIL
 - QUESTÃO DINÁSTICA
 - CAPITANIAS DO BRASIL
 - GUE.INDEPENDENCIA
 - MALD BRAGANÇAS
 - INDEPEND DO BRASIL
 - CONDE DE BOBADELA
 - ABOLICIONISMO
 - PEDRO AUGUSTO SAXE
 - AUGUSTO LEOPOLDO
 - PERIODIZAÇÃO BRASIL
 - HISTÓRIA MINAS GERAIS
 - HISTÓRIA RIO JANEIRO
 
 - HISTÓRIA DO BRASIL IV
                        
- VULCÃO DE IGUAÇU
 - CRISTO REDENTOR
 - HISTÓRIA EDUCAÇÃO
 - QUINTA DA BOAVISTA
 - OURO PRETO
 - PAÇO IMPERIAL
 - COLONIZ. DO BRASIL
 - AQUEDUTO CARIOCA
 - B.JESUS MATOSINHOS
 - ALEIJADINHO
 - IGRJ SÃO FRANCISCO
 - CICLO DO OURO
 - TIRADENTES
 - REPUBLICA DA ESPADA
 - ESTADO DO BRASIL
 - BRASIL DIT. MILITAR
 - HIST.ECON.DO BRASIL
 - INVASÕES FRANCESAS
 
 - BRASIL ESCRIT E POETAS
                        
- ANDRÉ JOÃO ANTONIL
 - JORGE AMADO
 - CAMILO LIMA
 - LIMA BARRETO
 - JOSÉ BONIFÁCIO
 - ALPHONSUS GUIMARAENS
 - ÁLVARES DE AZEVEDO
 - MARTINS PENA
 - CLARICE LISPECTOR
 - MÃE STELLA DE OXÓSSI
 - LUIS GAMA
 - XICO XAVIER
 - MACHADO DE ASSIS
 - MÁRIO DE ANDRADE
 - CARLOS DRUMONDE
 - MONTEIRO LOBATO
 - VINICIOS DE MORAIS
 - MARIANO DE OLIVEIRA
 - OLAVO BILAC
 - ORESTES BARBOSA
 
 - FORTES DO BRASIL
 - PERSONAG. MUNDIAIS
                        
- MAOMÉ
 - JESUS CRISTO
 - NAP. BONAPARTE
 - NICOLAU COPERNICO
 - ADOLFO HITLER
 - VLADIMIR LENIN
 - NELSON MANDELA
 - CONFÚCIO
 - MOISÉS
 - HOMERO
 - FRANCISCO PIZARRO
 - JÚLIO CESAR
 - ARISTOTELES
 - EUCLIDES
 - IMP. JUSTINIANO
 - ISABEL I INGLATERRA
 - PAULO DE TARSO
 - CESAR AUGUSTO
 - ALEXANDRE O GRANDE
 - THOMAS EDISON
 - PAPA URBANO II
 - MICHELANGELO
 - SALOMÃO
 - S.JOSÉ CARPINTEIRO
 - PLATÃO
 - MARIA MÃE DE JESUS
 - CARLOS MAGNO
 - EVA PERON
 - MARTINHO LUTERO
 - PINTOR EL GRECO
 - Mahatma Gandhi
 - PANDORA
 - CHARLES DARWIN
 - ZARATUSTRA
 
 - CIENCIA E CIENTISTAS
 - MUNDO CULTURAL
                        
- CULTURA DE PORTUGAL
 - CULTURA DA ALEMANHA
 - CULTURA DA GRÉCIA
 - CULTURA DO BRASIL
 - CULTURA DA CHINA
 - CULTURA ANGOLANA
 - CULTURA DA FRANÇA
 - CULTURA DA RUSSIA
 - CULTURA DA ESPANHA
 - CULTURA DA ITÁLIA
 - CULTURA INGLESA
 - CULTURA AMERICANA
 - CULTURA DA INDIA
 - CULTURA DO IRÃO
 - CULTURA DE MACAU
 - CULTURA DE ISRAEL
 - CULTURA DA INDONÉSIA
 
 - HISTÓRIA DAS ARTES
 - MÚSICOS E CANTORES
 - SANTA INQUISIÇÃO
 - DEIXE SEU COMENTÁRIO
 - CONTACTOS
 
![]()
Absolutismo
Absolutismo é uma teoria política que defende que alguém em geral, um monarca deve ter o poder absoluto, isto é, independente de outro órgão. É uma organização política na qual o soberano concentrava todos os poderes do estado em suas mãos. Os teóricos de relevo associados ao absolutismo incluem autores como Maquiavel, Jean Bodin, Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra, Bossuet e Thomas Hobbes. Esta ideia tem sido algumas vezes confundida com a doutrina do "Direito Divino dos Reis", que defende que a autoridade do governante emana diretamente de Deus e que não podem ser depostos a não ser por Deus, defendido por alguns absolutistas como Jean Bodin, Jaime I e Jacques Bossuet.
A monarquia absolutista nasce com Luís XIV de França, conhecido como "Rei-Sol", logo após a morte do seu primeiro-ministro, em 9 de março de 1661, o Cardeal Mazarino. E que, nessa altura, terá se voltado para o seu chanceler e declarado solenemente:
“Senhor, eu lhe pedi que se reunisse com meus ministros e secretários de Estado para dizer que até agora eu deixei o falecido senhor cardeal conduzir os assuntos de Estado; já é hora que eu próprio governe. Vocês me auxiliarão com seus conselhos, quando eu lhes pedir.”
Em seguida, proibiu os ministros de expedir qualquer coisa sem sua ordem .
O absolutismo na Europa
Em Portugal, verdadeiramente nunca existiu a monarquia absolutista mas sim o que os monárquicos chamam uma monarquia tradicional , pois o rei português sempre teve poder limitado pelas cortes e por outros órgãos de soberania. Todavia, para muitos D. Miguel foi considerado como «o rei absoluto» e ficou conhecido com esse cognome.
No entanto, também é verdade que o Reino de Portugal passou por várias fases do desenvolvimento em um sentido crescente do aumento de autoridade e concentração do poder nas mãos dos reis, até ao aparecimento da monarquia constitucional, atingindo o seu auge no reinado de João V. Contudo, não se pode determinar com muita precisão que a monarquia portuguesa se tenha encontrado estruturada em bases absolutistas depois disso. Essa questão é difícil porque as raízes do poder monárquico foram se desenvolvendo aos poucos, em várias estruturas e crescendo ao longo de três séculos. Outrora, fruto de propaganda liberal posterior , devemos entender o regime absolutista português como um processo de longa duração, e ao decorrer de toda a Idade Moderna, colheu frutos do prestígio que tinha em seu território.
![]()
A Espanha conheceu em 1469 a unificação política com o casamento da rainha Isabel de Castela com o rei Fernando de Aragão. Unificado, o reino espanhol reuniu forças para completar a expulsão dos mouros e, com a ajuda da burguesia, lançar-se às grandes navegações marítimas. O poder real foi crescendo á medida que a exploração colonial enriquecia o estado. No governo de Carlos V, neto de Fernando e Isabel, os castelhanos possuíam um enorme império colonial, o que fez da Espanha a maior potência do século XVI. De acordo com objetivos mercantilistas, o governo absolutista espanhol buscava a hegemonia no comercio internacional e na disputa por áreas coloniais. Por essas disputas, a Espanha se envolveu em diversas guerras, sobretudo com a França. Filipe II, que governou a Espanha de 1556 a 1598, resolveu atacar a Inglaterra e, para executar a tarefa, organizou uma força de guerra que denominou de "Invencível Armada". O ataque não se concretizou, porque a Invencível Armada desorganizou-se durante uma grande tempestade, acabaram sendo derrotados pelos ingleses. Isso marcou o iniciou do declínio do império espanhol, perderam algumas de suas colonias e grande parte do poder internacional, mesmo assim, o Estado espanhol não deixou de ser absolutista, mantendo os poderes concentrados nas mãos do rei.
Na França, durante o século XVI, sob a dinastia Valois, a França ensaiou a consolidação do governo absolutista. Parte da burguesia adorara a religião calvinista, enquanto o Estado era fortemente influenciado pelo catolicismo. A fim de solucionar o problema, Henrique III, que era católico, aliou-se a Henrique de Bourbon, líder dos huguenotes protestantes de orientação calvinista. Após a morte do rei, em 1589, Henrique de Bourbon aceitou se converter ao catolicismo, isso fez com que ele assumisse o trono - ficou conhecido como Henrique IV. O longo processo de centralização do poder monárquico atingiu seu ponto culminante com o rei Luís XIV, conhecido como "Rei Sol", que reinou entre 1643 e 1715. A ele atribui-se a célebre frase "o Estado sou eu". Ao contrário de seus antecessores, recusou a figura de um "primeiro-ministro", reduziu a influência dos parlamentos regionais e jamais convocou os Estados Gerais.
Na Inglaterra, o absolutismo teve início em 1509 com Henrique VIII, que, apoiado pela burguesia, ampliou os poderes monárquicos, diminuindo os do parlamento.No reinado da rainha Isabel I, o absolutismo monárquico foi fortalecido, tendo iniciado a expansão marítima inglesa, com a colonização da América do Norte. Contudo, após a Guerra Civil Inglesa, o absolutismo perdeu força na Inglaterra, com o rei gradualmente perdendo poderes em favor do parlamento. A revolução de 1688 - a "Revolução Gloriosa" - pôs um ponto final no absolutismo inglês.
Teorias do absolutismo
Durante os séculos XVI e XVII, diversos pensadores buscaram justificar o poder absoluto dos monarcas. A principal obra de Nicolau Maquiavel, O príncipe, escrita para responder a um questionamento a respeito da origem e da manutenção do poder, influenciou os monarcas europeus, que a utilizaram para a defesa do absolutismo. Maquiavel defendia o Estado como um fim em si mesmo, afirmando que os soberanos poderiam utilizar-se de todos os meios - considerados lícitos ou não - que garantissem a conquista e a continuidade do seu poder. As ações do Estado são regidas, sobretudo, pela racionalidade.
Jean Bodin, sua obra foi Os seis livros da República, associava o Estado à própria célula familiar, colocando o poder real como ilimitado, comparado ao chefe de família.
Jacques Bénigne Bossuet, contemporâneo de Luís XIV, foi um dos maiores defensores do absolutismo e, simultaneamente, do "direito divino dos reis"; em sua obra Política Segundo a Sagrada Escritura, afirmava que a Monarquia era a origem divina, cabendo aos homens aceitar todas as decisões reais, pois questioná-las transformá-los-ia não somente em inimigos públicos, mas também em inimigos de Deus.
Thomas Hobbes, autor de Leviatã, proclamou que, em seu estado natural, a vida humana era "solitária, miserável, desprezível, bestial e breve"; buscando escapar da guerra de todos contra todos, os homens uniram-se em torno de um contrato para formar uma sociedade civil, legando a um soberano todos os direitos para protegê-los contra a violência. Hobbes defende a teoria de que um rei só poderia subir ao trono pela vontade do povo e não pela vontade divina. A Monarquia é justificada pelo consenso social.
Hugo Grócio é considerado um dos precursores do direito universal, pois defendia que, se todos os países adotassem o absolutismo, seria possível se estabelecer um sistema único de legislação. Sua principal obra foi 'Direito de Paz e de Guerra'.
![]()
O absolutismo e a guerra
O Estado absolutista foi um processo importante para a modernização administrativa de certos países. No campo militar, embora tenha apresentado alguns pontos fracos, foi responsável por grandes transformações. A centralização administrativa e financeira praticamente extinguiu os exércitos mercenários, sem no entanto dispensar o emprego de estrangeiros. Criou uma burocracia civil que muito ajudou à manutenção de forças armadas. Desenvolveu formas compulsórias de alistamento que serviriam de base para o serviço militar moderno. Regulamentando o alistamento, diminuiu velhos abusos. Financiou e abasteceu efetivos cada vez maiores. Permitiu, por fim, a construção de dezenas de fortificações modernas. Com o absolutismo o rei concentrava todos os poderes, criando leis sem aprovação da sociedade, além de impostos e demais tributos de acordo com a situação ou um novo projeto ou guerra que surgisse. Além disso, o monarca interferia em assuntos religiosos, em alguns casos controlando o clero de seu país.
despotismo, apesar de similares, diferem pelo fato de o absolutismo ter uma base teórica Jean Bodin, Thomas Hobbes,Nicolau Maquiavel e o despotismo ser uma espécie de corrupção do absolutismo, onde o monarca age deliberadamente sem qualquer preocupação teórica, social, política ou religiosa.
TEXTO WIKIPÉDIA
                	
                	
                	
            	    































